A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério.
1 O poema fala em língua e linguagem: “A linguagem/ na ponta da língua[...] Já esqueci a língua em que comia...” Esses dois termos são sinônimos? Explique.
2 Em que sentido a expressão “na ponta da língua” foi usada? Próprio ou figurado? Explique.
3 No poema, o falante revela uma relação ambígua com a língua que fala – o português -, chegando mesmo a afirmar que “o português são dois...” Explique em que consiste essa ambiguidade e quais são esses dois “português”.
4 Como foi seu aprendizado de língua portuguesa durante sua vida escolar: o que você estudou? De que forma? Você gostava de estudar a língua? Tinha dificuldade? Inclua aqui outras considerações que achar pertinentes.
5 Sobre o preconceito linguístico: Você tem/teve atitudes de preconceito linguístico? É possível relacioná-lo com outras formas de preconceito? De que forma?
6 O linguista Ferdinand de Saussure, considerado o pai da Linguística (a ciência que estuda a linguagem), afirmou: “É a fala que faz evoluir a língua.” Como vocês entendem essa afirmação de Saussure?
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2: Sentido figurado, ele se referiu a uma pessoa que tem respostas rápidas praticamente prontas.
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