atualmente encontramos moradias feitas de alvenaria e de madeira como eram feitas as moradias dos portugueses quando chegaram as nossas terras
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De taipa e térreas , coberturas somente com palma .
Anônimo:
agora pode me ajudar com outra
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2
Óbvio, não havia nenhuma casa prontinha, esperando por eles, quando chegavam com suas embarcações, a alguma distância de terra, e então, em botes, eram conduzidos à praia. A primeira noite, com seus ruídos completamente desconhecidos, provenientes das matas ao redor, devia ser sempre assustadora. Construir, pois, um abrigo, que proporcionasse alguma segurança, era providência inadiável. A rapidez com que deviam ser erguidas e a inexistência de muitos dos materiais habitualmente empregados nos Reino tornavam as primeiras habitações coloniais um tanto precárias, embora, posteriormente, a situação tenha melhorado, conforme se vê pelo relato de Pero de Magalhães Gândavo, em sua História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente Chamamos Brasil (*), que se fez publicar em 1576, e na qual pode-se ler:
"E vindo ao que toca ao governo de vida e sustentação destes moradores, quanto às casas em que vivem, cada vez se vão fazendo mais custosas e de melhores edifícios, porque em princípio não havia outras na terra senão de taipa e térreas, cobertas somente com palma. E agora há já muitas sobradadas e de pedra e cal, telhadas e forradas como as deste Reino, das quais há ruas mui compridas e formosas, nas mais das povoações de que fiz menção."
Pela altura em que escreveu, Gândavo estava, talvez, sendo um pouco generoso em sua descrição, mas cuidou em expressar o palpite de que, num tempo relativamente curto, a Colônia estaria marcada por edifícios melhores e mais bem construídos:
"E, assim antes de muito tempo, segundo a gente vai crescendo, se espera que haja outros muitos edifícios e templos mui suntuosos, com que de todo se acabe nesta parte a terra de enobrecer."
O momento inicial da colonização, no entanto, não era para belas residências. Mais vantagem era erguer uma paliçada, com todo o reforço possível, que protegesse as frágeis casinhas de taipa dos ataques, aliás muito prováveis, que viriam por mar (da parte de piratas e corsários) e por terra (dos índios).
"E vindo ao que toca ao governo de vida e sustentação destes moradores, quanto às casas em que vivem, cada vez se vão fazendo mais custosas e de melhores edifícios, porque em princípio não havia outras na terra senão de taipa e térreas, cobertas somente com palma. E agora há já muitas sobradadas e de pedra e cal, telhadas e forradas como as deste Reino, das quais há ruas mui compridas e formosas, nas mais das povoações de que fiz menção."
Pela altura em que escreveu, Gândavo estava, talvez, sendo um pouco generoso em sua descrição, mas cuidou em expressar o palpite de que, num tempo relativamente curto, a Colônia estaria marcada por edifícios melhores e mais bem construídos:
"E, assim antes de muito tempo, segundo a gente vai crescendo, se espera que haja outros muitos edifícios e templos mui suntuosos, com que de todo se acabe nesta parte a terra de enobrecer."
O momento inicial da colonização, no entanto, não era para belas residências. Mais vantagem era erguer uma paliçada, com todo o reforço possível, que protegesse as frágeis casinhas de taipa dos ataques, aliás muito prováveis, que viriam por mar (da parte de piratas e corsários) e por terra (dos índios).
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