Respostas
A medida da desigualdade entre as classes sociais depende da definição utilizada. Para Karl Marx, existem duas grandes classes sociais, com desigualdades significativas: a classe trabalhadora (o proletariado) e os capitalistas (a burguesia). Esta simples divisão representa os interesses sociais opostos de seus membros, o ganho de capital para os capitalistas e a sobrevivência para os trabalhadores, criando as desigualdades e o conflito social a quem Marx associa a opressão e a exploração. Max Weber, por outro lado, usa as classes sociais como uma ferramenta de estratificação com base na riqueza e estatuto social (status). Para ele, a classe social está fortemente associada a prestígios e privilégios. Ela pode explicar a reprodução social, a tendência das classes de permanecer estável ao longo de gerações mantendo as desigualdades igualmente. Tais desigualdades incluem as diferenças de renda, de riqueza, de acesso à educação, níveis de pensão, status social e rede de segurança socioeconômica.
Segundo Marx, a luta de classes é o fator decisivo a nortear o rumo da história. Pitirim Sorokin, entretanto, discorda da ideia de que a história do mundo seja regida pelo eterno conflito social ao afirmar que: "A cooperação entre as classes sociais é um fenômeno ainda mais universal do que o antagonismo entre elas" e que "qualquer grupo social organizado é sempre um corpo social estratificado. Não existe qualquer grupo social permanente que seja 'plano' e no qual todos os membros são iguais.
Em geral, a classe social pode ser definida como uma grande categoria de pessoas classificadas similarmente localizadas em uma hierarquia e distinguidas de outras grandes categorias na hierarquia por características como ocupação, escolaridade, renda e riqueza. Um comum entendimento das classes sociais hoje inclui a classe alta, a classe média e a classe baixa. Os membros de diferentes classes tem variado acesso a recursos de capital, o que afeta sua colocação no sistema de estratificação social.