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Em 7 de agosto de 1933 Salvador perdeu a sua Sé Primacial, edificada em 1552 com fachada voltada para o mar, cenário do famoso estalo relatado pelo Padre Vieira. Era uma igreja velha, mal conservada como tudo na Bahia, mas ostentava um magnífico altar com incrustações em ouro, belas imagens e um pôr do sol exemplar, como patrimônio imaterial. No seu solo estavam enterrados ilustres e desconhecidos baianos, ossos que foram triturados pelos tratores, outros retirados às pressas, alguns restaram para a posteridade e lá estão hoje na Praça da Sé a lembrar os pecados dos protagonistas deste infeliz episódio.
A Igreja da Sé caiu para atender os interesses da Companhia Linha Circular que desejava expandir a linha do bonde e teimou que seria mais produtivo em linha reta, era preciso remover o paredão lateral do templo que ficava no final da Rua da Misericórdia. A ideia era derrubar todo um quarteirão, assim foi feito, para o bonde e o progresso passarem e foi essa proposta de modernidade que prevaleceu com o apoio das autoridades que se omitiram e da imprensa que vendeu à opinião pública o sentimento de que o monumento não passava de um “trambolho”.
A Igreja da Sé caiu para atender os interesses da Companhia Linha Circular que desejava expandir a linha do bonde e teimou que seria mais produtivo em linha reta, era preciso remover o paredão lateral do templo que ficava no final da Rua da Misericórdia. A ideia era derrubar todo um quarteirão, assim foi feito, para o bonde e o progresso passarem e foi essa proposta de modernidade que prevaleceu com o apoio das autoridades que se omitiram e da imprensa que vendeu à opinião pública o sentimento de que o monumento não passava de um “trambolho”.
manglica33457:
valeu > :)
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