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O Preconceito Linguístico é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma. De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo.
O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da exclusão social. O preconceito linguístico no Brasil é algo muito notório, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior ao de outros grupos.
Isso ocorre sobretudo entre as regiões do país, por exemplo, um sulista que considera sua maneira de falar superior aos que vivem no norte do país. Antes de mais nada, devemos salientar que nosso país possui dimensões continentais e embora todos falamos a língua portuguesa, ela apresenta diversas variações e particularidade regionais.
Importante destacar que o preconceito linguístico acontece no teor de deboche e pode gerar diversos tipos de violência (física, verbal, psicológica). Os indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico muitas vezes adquirem problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios psicológicos.
Os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também dentro de um próprio estado, são os principais alvo de discriminação. Por exemplo, uma pessoa que nasceu e vive na capital do estado e uma pessoa que vive no interior. Geralmente, quem está na capital acredita que sua maneira de falar é superior a das pessoas que habitam o interior do estado ou mesmo as áreas rurais.
Entretanto, vale lembrar que todas as variações linguísticas são aceitas e devem ser consideradas um valor cultural e não um problema.