Resuma a relatório de Itaipu Binacional
É o primeiro da Itaipu a ser elaborado no padrão [+] Standards Global Reporting Initiative (GRI) principal ferramenta mundial de relato de práticas de sustentabilidade.
Também iniciamos neste ciclo a publicação do “Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa", assegurado pela KPMG Assessores Ltda. Além disso, este processo de elaboração foi inovador, ao integrar, pela primeira vez, a rotina de coleta de informações ao Relatório Anual da empresa.
Na Itaipu, a elaboração anual dos relatórios, além de ser ferramenta de transparência e disseminação de boas práticas, contribui para a identificação dos pontos de melhoria de sua gestão, visando à promoção do desenvolvimento sustentável. O processo é coordenado pela Assessoria de Responsabilidade Social e conta com a participação de profissionais que representam todas as diretorias e as três fundações mantidas pela Itaipu.
Criada e regida pelo Tratado de Itaipu,
de 26/04/1973, a Itaipu Binacional
é uma empresa de direito público
internacional, responsável pelo aproveitamento
do potencial hidrelétrico do Rio Paraná, onde está
localizada a Usina Hidrelétrica.
A administração e o direito de aquisição da energia
produzida são compartilhados igualmente pelos
governos brasileiro e paraguaio, por meio das
Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras), empresa de
economia mista vinculada ao Ministério de Minas e
Energia do Brasil, e da Administración Nacional de
Electricidad (Ande), autarquia do Paraguai.
Neste Relatório Anual a ITAIPU Binacional apresenta
aos seus Stakeholders - Agentes do Setor Elétrico,
Controladoras, Governos e Sociedades brasileira e
paraguaia – os principais resultados alcançados no
exercício de 2017 referentes aos temas: (1) Produção
de Energia, (2)Aspectos Econômicos – Financeiros,(3)
Sustentabilidade Empresarial e (4) Desenvolvimento
Sustentável na Área de Influência considerando as
especificidades de cada país.
Em 2017, a produção da Usina Hidrelétrica de ITAIPU
atingiu 96.387 GWh, correspondente a 11.003
MW médios, o quarto melhor ano de produção
da Usina. Essa produção corresponde a 93,5% do
maior valor anual já registrado – 103.098 GWh em
2016. Em 33 anos de geração, desde 5 maio 1984
até 31 dezembro 2017, a produção acumulada
de energia de ITAIPU atingiu 2.512.177 GWh. Em
2017, o percentual de tempo durante o qual as
unidades geradoras permaneceram em operação ou
disponíveis para operação foi de 97,10%, superando
a meta estabelecida pela Diretoria Executiva de “igual
ou superior a 94%”, estabelecendo uma nova marca
histórica na Central, superando até mesmo os mais
altos padrões internacionais.
Como resultado da gestão econômico-financeira,
a Entidade recebeu as faturas pela prestação dos
serviços de eletricidade com vencimento em 2017,
no valor de US$ 3.757,3 milhões, cumpriu com os
principais compromissos assumidos para o ano,
destacando o pagamento de todos os compromissos
de pagamento de juros e de dívida para empréstimos
e financiamentos que totalizou US $ 2.215,8 milhões
e o pagamento de US $ 959,1 milhões pelos encargos
do Anexo “C”(Royalties, Remuneração por Cessão de
Energia, Rendimentos de Capital e Ressarcimento de
pela Administração e Supervisão).
No tema referente à sustentabilidade empresarial
a ITAIPU deu andamento à implementação e
aperfeiçoamento das suas práticas de governança,
destacando-se a criação em 2017 do Programa
Binacional de Integridade e Conformidade
(Compliance) visando prevenir, detectar e coibir a
prática de atos ilícitos lesivos ao patrimônio da Usina,
considerada as especificidades de cada país.
No campo socioambiental as ações realizadas
pela ITAIPU em ambos os países promoveram e
contribuíram com o desenvolvimento sustentável
de todas as comunidades envolvidas direta ou
indiretamente com a Usina. Neste tema destacase
o acordo de cooperação técnica firmado entre
ITAIPU e o Departamento de Assuntos Econômicos
e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o qual será
de grande importância para a implementação
de soluções sustentáveis nas áreas de Água e a
Energia, atestando o compromisso da ITAIPU com os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda
mundial 2030.
Estes e outros resultados detalhados no presente
relatório demonstram o total alinhamento entre
as ações e a estratégia empresarial, assim como o
comprometimento da ITAIPU em alcançar a sua
Visão empresarial de “até 2020 se consolidar como
a geradora de energia limpa e renovável com o
melhor desempenho operativo e as melhores práticas
de sustentabilidade do mundo, impulsionando o
desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
Respostas
respondido por:
3
Itaipu Binacional
Itaipu é uma Usina Binacional, pois foi construída a partir da Ata do Iguaçu, documento assinado em 22 de junho de 1966, por ministros do Brasil e do Paraguai, no qual os dois países se comprometeram a estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos presente entre os dois países, que até então era motivo de disputa entre eles. Em 1974, chegaram as primeiras máquinas ao local, e, no fim do mesmo ano, a infraestrutura para o acampamento dos operários ficou pronta. Até 1978, foram construídas 9 mil moradias para os funcionários, sendo construído, inclusive, um hospital. Para a construção da barragem, o leito do rio precisou ser secado. Para isso, foi necessária a construção de um desvio para o Rio Paraná, com 150 metros de largura, 2 km de extensão e 90 metros de profundidade. Terminado o desvio, em 20 de outubro de 1978, o Rio Paraná foi desviado do seu curso.
A energia produzida em Itaipu é entregue as subestações de Foz do Iguaçu e a subestação Margem Direita. O processo de transmissão de energia que ocorre a partir da entrega realizada pela Itaipu não é de responsabilidade da hidrelétrica, e sim das seguintes empresas: Furnas Centrais Elétricas (no Brasil) e a “Administración Nacional de Electricidad”, a Ande (no Paraguai).
Itaipu é uma Usina Binacional, pois foi construída a partir da Ata do Iguaçu, documento assinado em 22 de junho de 1966, por ministros do Brasil e do Paraguai, no qual os dois países se comprometeram a estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos presente entre os dois países, que até então era motivo de disputa entre eles. Em 1974, chegaram as primeiras máquinas ao local, e, no fim do mesmo ano, a infraestrutura para o acampamento dos operários ficou pronta. Até 1978, foram construídas 9 mil moradias para os funcionários, sendo construído, inclusive, um hospital. Para a construção da barragem, o leito do rio precisou ser secado. Para isso, foi necessária a construção de um desvio para o Rio Paraná, com 150 metros de largura, 2 km de extensão e 90 metros de profundidade. Terminado o desvio, em 20 de outubro de 1978, o Rio Paraná foi desviado do seu curso.
A energia produzida em Itaipu é entregue as subestações de Foz do Iguaçu e a subestação Margem Direita. O processo de transmissão de energia que ocorre a partir da entrega realizada pela Itaipu não é de responsabilidade da hidrelétrica, e sim das seguintes empresas: Furnas Centrais Elétricas (no Brasil) e a “Administración Nacional de Electricidad”, a Ande (no Paraguai).
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