• Matéria: Filosofia
  • Autor: sofiateixeira97
  • Perguntado 7 anos atrás

SCHILLER



“Evidentemente, as Cartas, Schiller o confessa, têm inspiração kantiana. É preciso lembrar que Kant, mesmo afirmando a independência da estética em relação à moral, mantinha contudo um elo simbólico entre o belo e a moralidade. Schiller adere plenamente a esta concepção, mas procura dar-lhe um sentido concreto. Artista, escritor, autor dramático e poeta, defende a ideia de que sua arte e a arte em geral não são inúteis. Elas podem servir aos desígnios da humanidade, isto é, uma vida harmoniosa e livre, de acordo, ao mesmo tempo, com a natureza e com a virtude. Este ideal satisfaz tanto ao interesse do indivíduo quanto ao do homem, no sentido genérico do termo. Reconhecer este interesse, de alguma forma superior, em nada afeta a ideia de satisfação ou de gozo desinteressados. Trata-se simplesmente de desintelectualizar a estética de Kant e de deslocar as exigências kantianas do indivíduo para a coletividade.”

JIMENEZ, Marc. O que é estética. RS: Editora Unisinos, 1999. p. 156-157.



Schiller:


(A)
procurando produzir um pensamento inovador, foi um grande crítico de Kant, atacando sua obra e a ideia da permanência de um elo entre o belo e a moralidade.


(B)
afirmava que a apreciação da arte deve ser desinteressada, pois perde seu valor quando passa a ser considerada em termos de utilidade e benefícios.


(C)
em sua obra, considerava que a beleza pessoal seria acompanhada de um necessário progresso moral, deslocando assim o foco do pensamento kantiano para o campo da coletividade.


(D)
aceitou a visão kantiana da realidade como um fenômeno, ou seja, a visão do mundo como uma representação na consciência dos homens, limitada pelas formas puras da sua sensibilidade.


(E)
defendia a utilidade da arte que, segundo ele, pode ser considerada, por possibilitar a experiência do belo, um caminho para a liberdade e a harmonia.

Respostas

respondido por: MayaraVAssis
2

Bom dia !


(A)

procurando produzir um pensamento inovador, foi um grande crítico de Kant, atacando sua obra e a ideia da permanência de um elo entre o belo e a moralidade.  Falsa, o autor se inspirava nas obras Kantinianas.

(B)

afirmava que a apreciação da arte deve ser desinteressada, pois perde seu valor quando passa a ser considerada em termos de utilidade e benefícios.  Falsa, a apreciação da arte é interessada por diversos fatores, de utilidade, de apreciação...

(C)

em sua obra, considerava que a beleza pessoal seria acompanhada de um necessário progresso moral, deslocando assim o foco do pensamento kantiano para o campo da coletividade.  Verdadeira, podemos observar neste trecho " Trata-se simplesmente de desintelectualizar a estética de Kant e de deslocar as exigências kantianas do indivíduo para a coletividade.”

(D)

aceitou a visão kantiana da realidade como um fenômeno, ou seja, a visão do mundo como uma representação na consciência dos homens, limitada pelas formas puras da sua sensibilidade.  Falsa, a arte pode ser sentida de todas as formas.

(E)

defendia a utilidade da arte que, segundo ele, pode ser considerada, por possibilitar a experiência do belo, um caminho para a liberdade e a harmonia. Falsa, defendia a ideia de que arte não precisava ter utilidade ou seja, não precisava atuar no campo intelectual para que pudesse existir e ser boa.

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