Respostas
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➜ Carpe Diem
(Aproveitar a vida, viver o momento);
➜ Fugere Urbem
(Fuga da cidade, remetendo à felicidade da vida no campo, em contraste com o caos urbano);
➜ Aurea Mediocritas
(Desvínculo à vida material, que, segundo os árcades, era considerada uma vida medíocre, entretanto, rica em realizações espirituais);
➜ Inutillia Truncat
(“Cortar o inútil”, ou seja, afastar-se da infelicidade que o apego material pode causar).
Resposta:
Explicação:
No Brasil, o Arcadismo teve como marco inicial a publicação de “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa em 1768 e, ademais, a fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila Rica.
Vale lembrar que o nome dessa escola literária provém das Arcádias, ou seja, das sociedades literárias da época.
Os principais escritores brasileiros desse período são: Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Durão, Basílio da Gama e Tomás Antônio Gonzaga.
Características do Arcadismo
Exaltação da natureza
Valorização do cotidiano e da vida simples, pastoril e no campo (bucolismo)
Crítica a vida nos centros urbanos
Modelo clássico
Linguagem simples
Utilização de pseudônimos
Objetividade
Temas simples: amor, vida, casamento, paisagem
Fugere Urbem (fugir da cidade)
Inutilia Truncat (cortar o inútil)
Aurea Mediocritas (mediocridade áurea/vida comum)
Locus Amoenus (refúgio ameno/agradável)
Saiba mais sobre o tema com a leitura dos artigos:
A Linguagem do Arcadismo
Características do Arcadismo
Autores Brasileiros do Arcadismo
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789)
Poeta, advogado e jurista brasileiro, Cláudio Manuel da Costa é considerado o precursor do Arcadismo no Brasil e destacou -se por sua obra literária, mais precisamente, a poesia.
O poeta mineiro em seus textos, aborda elementos locais, descrevendo paisagens, temática pastoril e expressando um forte sentimento nacionalista.
Acusado de participar da Inconfidência Mineira junto com Tiradentes, foi preso em 1789 e suicidou-se na cadeia. Suas obras que merecem destaque: Obras Poéticas (1768) e Villa Rica (1773).
José de Santa Rita Durão (1722-1784)
Autor do poema épico Caramuru (1781), Freire Santa Rita Durão foi poeta e orador, considerado um dos precursores do indianismo no Brasil.
Influenciado por Camões, o poema Caramuru, com subtítulo “Poema épico do Descobrimento da Bahia”, é baseado no modelo da epopeia tradicional: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo. É composto de dez cantos e versos decassílabos em oitava rima.
O texto conta a história de um português, o Caramuru, que após ter naufragado em terras brasileiras, começa a viver com os índios Tupinambás.
Suas principais obras: Pro anmia studiorum instauratione oratio (1778) e Caramuru (1781).
José Basílio da Gama (1741-1795)
Poeta mineiro e autor do poema épico O Uraguai (1769), Basílio da Gama, nesse texto, aborda as disputas entre os europeus, os jesuítas e os índios sendo considerado um marco no literatura brasileira.
Diferente do poema épico clássico, O Uraguai é composto de cinco cantos, com ausência de rima (rima branca) e estrofação.
Participou da Arcádia Romana na Itália e foi preso em Portugal em 1768, acusado de manter relações de amizades com os jesuítas.
Suas Principais obras são: O Uraguai (1769), Epitalâmio às Núpcias da Senhora Dona Maria Amália (1769), A Declamação Trágica (1772) e Quitúbia (1791).
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810)
Jurista, Político e Poeta luso-brasileiro, Tomás Antônio Gonzaga é um dos grandes poetas árcades de pseudônimo Dirceu.
A obra que merece destaque é Marília de Dirceu (1792) carregada de lirismo e baseada no seu romance com a brasileira Maria Doroteia Joaquina de Seixas.
Com fortes impulsos afetivos, Dirceu declara-se para sua pastora idealizada: Marília. Suas principais obras: Marília de Dirceu e Cartas Chilenas (1863).]
Saiba também como foi o movimento árcade em Portugal: Arcadismo em Portugal.
Curiosidades
Os autores árcades portugueses que merecem destaque são: Manuel Maria Barbosa du Bocage, António Dinis da Cruz e Silva, Correia Garção, Marquesa de Alorna e Francisco José Freire.
Outros escritores brasileiros que merecem destaque são: Inácio José de Alvarenga Peixoto (1744-1793) e Silva Alvarenga (1749-1814)
Apesar de ser um poeta nascido em Portugal, a cidade de Marília, no Paraná recebe esse nome em homenagem ao escritor Tomás Antônio Gonzaga.