O trabalho de campo é elemento essencial de seu caráter científico. Todavia, a etnografia como momento de imersão do antropólogo no dia a dia de grupos e comunidades investigadas vem recebendo criticas de uma nova geração de antropólogos. Um exemplo dessas críticas é realizado por James Clifford, no livro "A experiência etnográfica", em que questiona a experiência descritiva realizada pelos antropólogos com relação aos investigados. Sobre a critica de Clifford (1998), analise as afirmativas a seguir:
I- Para Clifford, as etnografias são ficções, trazendo a parcialidade das verdades históricas e culturais, não revelando a totalidade e exclusividade da experiência entre os interlocutores.
II- Segundo o autor, existiria similaridade no funcionamento da mente humana de todos os homens, em que as diferenças seriam mais qualitativas do que quantitativas, visto que todos teriam igual capacidade mental e moral.
III- O autor concentrava-se na ideia do progresso da humanidade pela análise de traços culturais úteis e persistentes no hábito humano, reforçando a ideia de evolução dos grupos também a partir da noção de "sobrevivências".
IV- Segundo James Clifford, a etnografia depende muito mais do olhar do leitor do que propriamente do autor do texto, sendo resultado de uma relação entre o antropólogo e sua comunidade acadêmica.
Assinale a alternativa CORRETA:
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1
Olá!
Apenas I e IV estão corretas.
Para Clifford, as culturas surgem como um produto de símbolos, não sendo resultado de mecanismos cognitivos internos.
Por isso, ela parte de uma resposta ao relacionamento social.
Seguindo essa linha, a evolução da mente,foi colocada em prática como observação, visando investigar as culturas e seu comportamento.
Por fim, para o autor, a noção mais defensável de mente é a que visa o compreendimento da descrição da mente, não necessariamente usando de similaridades para notar como ela atua.
Até mais!
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