• Matéria: Ed. Física
  • Autor: lemes1999
  • Perguntado 7 anos atrás

Quais são os malefícios da compulsão alimentar

Respostas

respondido por: Anônimo
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O comer compulsivamente, além de um evidente descontrole impulsivo do comportamento alimentar, não mexe apenas com a silhueta, mas com a saúde geral, já que pode levar a problemas cardíacos e metabólicos, como a diabetes e a hipertensão, que colocam a vida em risco.


Segundo o psiquiatra de São Paulo, Dr. Diego Tavares, a compulsão alimentar pode ser um problema ainda mais grave, principalmente quando a avaliação médica do quadro fica restrita apenas ao problema do comer compulsivo. “A pessoa pode estar tendo também um descontrole na impulsividade em outras áreas da vida e que podem fazer parte de um único problema que desregula o humor e os impulsos: o transtorno bipolar”, afirma. Ainda de acordo com o especialista, o descontrole ocorre em áreas do cérebro que são responsáveis por cada um dos nossos atos e, como potencializam o impulso por comida, enfraquecem os centros da saciedade e faz a pessoa comer descontroladamente”, conta.


Dr. Diego conta que o nosso cérebro possui um sistema de recompensa e alguns alimentos – principalmente os carboidratos, os açúcares e gorduras – liberam enzimas que causam bem-estar e, em pessoas com propensão a transtornos mentais, a compulsão pode ser causada justamente pela busca incessante do cérebro por essas “recompensas”. “A pessoa fica viciada em açúcar como se vicia em drogas, por exemplo. É preciso fazer um tratamento para reequilibrar a química cerebral”, conta o psiquiatra.


O médico ainda explica que, a fome é regulada por um hormônio chamado grelina, que sinaliza para o hipotálamo, região do cérebro responsável por programar o circuito cerebral da fome, de que é hora de se alimentar. “Uma combinação de líquidos, cafeína, vitaminas e carboidratos compõem a quantidade ideal de energia que os neurônios precisam para funcionar adequadamente. É nessa região cerebral que o apetite é regulado. Ali, os níveis sanguíneos de glicose e insulina e os hormônios grelina e leptina são monitorados para avaliar se o organismo tem calorias e nutrientes suficientes para funcionar ou não”, afirma Dr. Diego.



O problema tem jeito

respondido por: isaquepessoa77
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Resposta:

Obsidade, doenças cardiacas, diabetes tipo2, dificuldades respiratórias, calculo renal, transtornos emocionais, transtornos alimentares

Explicação:

Obsidade: a oscilação entre os níveis de ingestão calórica comprometem a regularização do metabolismo, o que favorece o depósito de gordura.

Doenças cardiacas: as chances da pessoa ter pressão alta e colesterol alto, fatores que também aumentam o risco de ataques cardíacos. E, caso a compulsividade por comida seja por alimentos com gorduras trans, o perigo é ainda maior.

Diabetes tipo2: a compulsão alimentar periódica pode desregular o metabolismo da glicose, o que aumenta as chances de desenvolver a doença.

Dificuldades respiratórias: a diminuição do oxigênio pode aumentar os problemas cardíacos e, além disso, deixa o indivíduo sujeito a desenvolver terríveis condições respiratórias, como fibrose pulmonar, pneumonia e tosse crônica.

Calculo renal: Essa condição pode ser desenvolvida, principalmente, quando a alimentação compulsiva está ligada com comidas ricas em cálcio. As pedras nos rins, então, são formadas e é necessário visitar um médico para saber a real situação da condição.

Transtornos emocionais: O transtorno de compulsão alimentar periódica gera um sentimento de culpa muito forte depois do ato. Além disso, o aumento de peso deixa as pessoas mais propensas a ansiedade e depressão, pois sentem-se mal por conta da aparência.

Transtornos alimentares: Os transtornos alimentares são perturbações e alterações psicológicas decorrentes da alimentação em excesso ou da falta dela. Assim, interferem na saúde física e mental das pessoas e requerem tratamento com especialistas.

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