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Desde que o mundo é mundo, o poder mundial já mudou de mãos muitas vezes, e sem mencionar uma ordem cronológica e o tempo de domínio, poderíamos citar alguns exemplos de potência mundial dominadora: Egito, Babilônia, Grécia, Roma, Grã-Bretanha e, principalmente após a segunda guerra mundial, os EUA que é tido por muitos como guardião da democracia mundial.
No entanto, na atualidade, como conseqüências da economia mundial globalizada tem ocorrido a formação de blocos econômicos formados por países vizinhos, que possuem afinidades culturais ou comerciais, que entre si fazem redução ou isenção de impostos, bem como de tarifas alfandegárias e buscam solução conjunta nas questões comerciais.
Neste aspecto, registros históricos que dão conta, por exemplo, do período de apogeu do poder político e econômico mundial da Grã-Bretanha, quando ela liderou a globalização financeira do século XIX, sobretudo depois de 1830, provavelmente, segundo os analistas de mercados e ainda os cientistas políticos, dificilmente se repetirá pois estamos vivendo uma nova ordem mundial.
E, nesta nova ordem mundial, vemos exemplos como do grupo dos Tigres Asiáticos (Singapura, Hong-Kong, Coreia e Taiwan), que por terem passado nos últimos trinta anos de países subdesenvolvidos a desenvolvidos e mantido taxas de crescimento médias do PIB próximas dos 6% durante décadas, influenciam hoje a economia do mundo inteiro com seus produtos e prestação de serviços. Reforçando este grupo, tem havido participação quase que efetiva do Japão, Malásia, Tailândia e Indonésia, cujo conjunto de economias com elevado crescimento econômico, foi recentemente apelidado de "milagre econômico do Leste Asiático" por um estudo do Banco Mundial.
Some-se a tudo isso, iniciativas regionais já há tempos como do nosso Mercosul e também MCE (Mercado Comum Europeu), cujas tendências têm sido de se posicionarem frente aos novos desafios mundiais, ditando até mesmo algum comportamento neste mercado mundial globalizado, por isso estamos fazendo esta reflexão no editorial deste mês, que o poder é transitório.
Diante disso, em que pese os EUA serem a maior potencial do planeta e talvez ainda consigam manter a sua posição por um bom tempo, tal fato, no entanto, não será “forever”, pois alguns indicativos dão conta de um declínio socioeconômico/estratégico, motivado pelos gastos astronômicos das intermináveis guerras, ocasionando o empobrecimento da população, comprometendo os resultados de uma economia saudável, além da questão dos doze milhões de imigrante ilegais, insolúvel até aqui, mantendo-os na economia informal, sem a perspectiva de regularização no presente ano.
Uma coisa é certa, pelo que se depreende dos últimos estudos produzidos na mídia por pessoas abalizadas, a tendência futura não será o domínio mundial único e exclusivo de um só país, más de países alinhados em seu bloco de interesses recíprocos. Quem viver verá, pois o poder por por maior tempo que leve É TRANSITÓRIO!!