• Matéria: Artes
  • Autor: eboico
  • Perguntado 7 anos atrás

Comente a respeito da importância da iniciativa de Mário de Andrade para a contribuição da arte africana e indígena no Brasil

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respondido por: rogeniepelagie
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mano isso só é uma biografia


Escritor plural, Mário Raul de Morais Andrade é um dos nomes mais destacados da literatura e da cultura brasileira do século XX. Do pai, contador, recebeu o gosto pela leitura. Em 1911, depois de estudar piano em casa com a mãe e a tia, entrou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde deu aulas do instrumento a partir de 1913 e lecionou também Estética e História da Música de 1922 em diante. Poeta, seu primeiro livro, Há uma gota de sangue em cada poema , de 1917, busca a renovação. Participou da Semana de Arte Moderna, em 1922, ano em que lançou Paulicéia desvairada . Publicou, em vida, entre outros, Amar, verbo intransitivo: idílio , Macunaíma, o herói sem nenhum caráter , rapsódia, prosa experimental, clímax no modernismo em 1928 e Belazarte (1934). Deixou inéditos dois romances e Contos novos (1947). Cronista e crítico, fez-se presente nos principais periódicos culturais do país; reuniu crônicas em Os filhos da Candinha (1943). Ensaísta, transitou por muitas áreas – literatura, música, estética, artes plásticas, folclore -, publicando diversos livros como A escrava que não é Isaura (1926) e Aspectos da literatura brasileira (1943). Viajante, escreveu os diários do Turista Aprendiz e pesquisou o folclore. Fotógrafo moderno, restringiu suas imagens ao período 1927-1932. Correspondente fecundo, dialogou com os nomes mais significativos do campo cultural de seu tempo. Formou uma coleção de arte representativa do modernismo. Dirigiu o Departamento de Cultura do município de São Paulo (1935-1938), onde planejou a Biblioteca Municipal, implantou a Discoteca Pública e os parques infantis e enviou ao nordeste a missão de pesquisas folclóricas. Criou, ao lado de Rodrigo Melo Franco de Andrade, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1936. Vivendo no Rio de Janeiro, de 1938 a 1941, foi professor de Filosofia e História da Arte no Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal e trabalhou no Instituto Nacional do Livro.


PERCURSO

Adquirido da família do titular pela USP em 1967 e doado ao IEB em 1968. Em junho de 1992, duas obras que pertenceram a Mário de Andrade – uma gravura de Tarsila do Amaral e uma monotipia de Clóvis Graciano – foram vendidas ao IEB pela família do escritor e compradas com doação do Instituto Quadrante.

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