Respostas
o Brasil possui um problema sério com seus governantes. Isso porque, apesar de a República datar desde o fim do século XIX, muitas coisas aconteceram.
Houve períodos de governo oligárquicos, como já citado, passamos por uma ditadura militar, onde não tínhamos como eleger os nossos representantes e foi um período que tomou bastante tempo.
Apenas no final da década de 80 do século passado é que conseguimos o direito às eleições diretas e de lá para cá muita coisa aconteceu, mas principalmente a corrupção tem sido pauta diária.
Dos representantes que assumiram o poder dos anos 90 até aqui, apenas o presidente Lula vinha de camadas menos favorecidas, fazendo parte de blocos populares sindicalistas.
E mesmo assim, a impressão que se dá é que não temos ainda um domínio pleno sobre a máquina estatal e isso enfraquece a fé do cidadão comum sobre o cenário político.
Infelizmente continuamos com resquícios de traços oligárquicos em nosso país, tendo em vista que a grande mídia escolhe priorizar com tempo e notícias apenas os grandes partidos.
Partidos de ideais mais populares, como o PSTU ou o Partido da Causa Sindicalista, em geral, têm menos tempo de tela no chamado horário político que os grandes partidos de direita como o PSDB.
Isso gera um desinteresse popular que não deveria existir – ainda mais que, atualmente, com as redes sociais, todas as notícias chegam mais rapidamente ao cidadão.
Eventos recentes como a Semana da Democracia, que ocorre anualmente em Curitiba, têm como objetivo levar esses conceitos originais da palavra “poder que emana do povo” à tona.
No dito evento é demonstrado como a democracia pode influenciar positivamente o cidadão que demonstra e tem interesse em se envolver politicamente com o seu país.
Este ano, a Semana da Democracia chegará à sua terceira edição e faz-se de muita importância levar alguns dos debates que lá ocorrem aos olhos do grande público.
Importante salientar que o Politize! um dos organizadores do evento se diz totalmente apartidário – o que nos leva a reflexão da diferença entre partidos (passageiros, vulneráveis) e Estado (que é permanente e deve se dedicar aos seus cidadãos).
Por isso, entender a democracia, como ela funciona, e, principalmente, participar do meio em que estamos inseridos é mais que fundamental para tentarmos endireitar o nosso país.