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Atualmente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Ocupando a sétima posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na velocidade com a qual crescemos.
Para exemplificar, basta lembrar que hoje o Japão é um dos países mais poderosos do mundo, mas até meados do século XX esse quadro era bem diferente. Com os atentados nucleares que quase destruíram o país, os japoneses adotaram um meta: Investir o maior montante dos recursos na educação. Este plano mudou o curso da história em um nível mundial e colocou o país no topo do desenvolvimento tecnológico em pouquíssimo tempo.
O quadro brasileiro é, entretanto, o outro lado da moeda. Nosso país investe menos de 10% do PIB na educação e o que se observa é a falta de escolas, materiais pedagógicos escassos e um salário medíocre para os profissionais da educação. Não é de se espantar que apenas uma rara parcela dos cidadãos almeja o ramo educacional, sendo que tal profissão representa a base fundamental da maioria dos processos de desenvolvimento.
Além disso, a falta de incentivos, principalmente no ensino médio, não cria expectativas aos jovens estudantes, haja vista que concluir o ensino não significa que estes terão chance em um mercado de trabalho promissor ou em uma faculdade. Assim, é comum encontrar indivíduos que buscam melhores condições de vida no exterior.
Portanto, podemos concluir que o desenvolvimento de um país está diretamente ligado à educação. Nesse prisma, é primordial aumentar os investimentos na qualificação dos educadores, otimizar estruturas escolares para que estas atendam integralmente os alunos e também financiar pesquisas, que atualmente acabam que por repelir grandes representantes nacionais. E a proporcionalidade direta é matematicamente comprovada: quanto mais se investir na educação, mais os resultados serão positivos.