A Doença de Chagas é uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto conhecido como barbeiro. O nome do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras. Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos. Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina.
A seguir, apresentamos o ciclo biológico desta doença (Fig.1):
doença de chagas
Fig.1 – Ciclo biológico da Doença de Chagas.
Fonte: Disponível em < http://www.megatimes.com.br/2014/05/doenca-de-chagas-trypanosoma-cruzi.html>. Acesso em 04/02/2018.
As etapas do ciclo da Doença de Chagas foram listadas a seguir:
1 - No hospedeiro, a forma tripomastigota invade células do sistema fagocítico mononuclear e se transforma em amastigota (sem flagelo), que irão se multiplicar, posteriormente se transformar novamente em tripomastigota e romper a célula alvo para parasitar outra célula e atingir, pela circulação sanguínea e linfática, outros órgãos tais como coração, plexos nervosos e tubo digestivo.
2 - Durante o repasto sanguíneo, o barbeiro previamente infectado defeca no local próximo ao local da picada, nas fezes estão presentes as formas tripomastigotas do Trypanossoma cruzi.
3 - No hospedeiro intermediário que se alimenta da forma tripomastigota, que após internalizada é convertida em epimastigota na região do tubo digestivo do barbeiro. A forma epimastigota se multiplica e na porção terminal do intestino muda-se novamente para a forma tripomastigota.
4 - Ao se coçar, o hospedeiro definitivo (vertebrado) permite com que formas tripomastigotas penetrem pela pele ou mucosas, por meio do contato dessas áreas com as mãos contaminadas após se coçarem.
Agora, assinale a alternativa com a sequencia corretas da etapa deste ciclo biológico:
Escolha uma:
a.
3 - 4 - 1 - 2.
b.
1 - 2 - 3 - 4.
c.
1 - 4 - 3 - 2.
d.
4 - 2 - 3 - 1.
e.
2 - 4 - 1 - 3.
Respostas
Letra E
2 - Durante o repasto sanguíneo, o barbeiro previamente infectado defeca no local próximo ao local da picada, nas fezes estão presentes as formas tripomastigotas do Trypanossoma cruzi
4 - Ao se coçar, o hospedeiro definitivo (vertebrado) permite com que formas tripomastigotas penetrem pela pele ou mucosas, por meio do contato dessas áreas com as mãos contaminadas após se coçarem.
1 - No hospedeiro, a forma tripomastigota invade células do sistema fagocítico mononuclear e se transforma em amastigota (sem flagelo), que irão se multiplicar, posteriormente se transformar novamente em tripomastigota e romper a célula alvo para parasitar outra célula e atingir, pela circulação sanguínea e linfática, outros órgãos tais como coração, plexos nervosos e tubo digestivo.
3 - No hospedeiro intermediário que se alimenta da forma tripomastigota, que após internalizada é convertida em epimastigota na região do tubo digestivo do barbeiro. A forma epimastigota se multiplica e na porção terminal do intestino muda-se novamente para a forma tripomastigota.
Resposta:
E
Explicação:
2 - Durante o repasto sanguíneo, o barbeiro previamente infectado defeca no local próximo ao local da picada, nas fezes estão presentes as formas tripomastigotas do Trypanossoma cruzi.
4 - Ao se coçar, o hospedeiro definitivo (vertebrado) permite com que formas tripomastigotas penetrem pela pele ou mucosas, por meio do contato dessas áreas com as mãos contaminadas após se coçarem.
1 - No hospedeiro, a forma tripomastigota invade células do sistema fagocítico mononuclear e se transforma em amastigota (sem flagelo), que irão se multiplicar, posteriormente se transformar novamente em tripomastigota e romper a célula alvo para parasitar outra célula e atingir, pela circulação sanguínea e linfática, outros órgãos tais como coração, plexos nervosos e tubo digestivo.
3 - No hospedeiro intermediário que se alimenta da forma tripomastigota, que após internalizada é convertida em epimastigota na região do tubo digestivo do barbeiro. A forma epimastigota se multiplica e na porção terminal do intestino muda-se novamente para a forma tripomastigota.