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CAPITÃO AMÉRICA E A GUERRA (FORA DOS QUADRINHOS)
Na época do lançamento dos quadrinhos os americanos não queriam participar da guerra, porém se viram “obrigados” após o atentado de Pearl Harbor, declarando guerra no final deste mesmo ano.
O governo americano precisava que os soldados acreditassem que venceriam a Segunda Guerra Mundial, e o Capitão América foi usado para isso! http://petitandy.com
Com uma população sendo “incluída” numa guerra sem querer, o governo americano precisava estimular seus soldados a acreditar que estavam fazendo isso pelo bem de todos e que não precisavam ficar assustados pois iriam vencer!
Pensando em tudo isso e com o grande sucesso dos heróis dos quadrinhos, o Capitão América era o personagem ideal!
Sabemos que ele tomou a injeção que o deixou super forte, mas ele ainda é um humano. Simplesmente isso. Sem poderes, assim como os soldados.
O Capitão é um patriota, pronto para se sacrificar pelo que acredita ser certo e defender os oprimidos.
É um grande pacifista que não gosta de guerra, por isso seu único item é um escudo: sua ideia é sempre de se defender e defender o mundo, não de atacar. (que foi a mesma posição dos Estados Unidos ao entrar na guerra) seu escudo só foi utilizado como uma espécie de arma (“bumerangue“) posteriormente.
Um militar, acima de tudo. O Capitão tem sim remorso (das vítimas que não salvou e dos vilões/terroristas que matou), mas é um militar e está pronto para o que vier.
Com o personagem perfeito para sua campanha, o governo dos Estados Unidos comprou vários lotes da revistas e as distribuiu no front de batalha, para os incentivar.
Esta ação deu muito certo e fez com que o Capitão América tivesse forte influência nos soldados americanos que recebiam seus quadrinhos.
Com a entrada na guerra os Estados Unidos passaram a ter grande influência política e militar no mundo inteiro. Com a imagem de “mocinhos”, passaram a interferir (direta ou indiretamente) nos costumes, na consciência e até na linguagem de todos os países.
Para divulgar esta filosofia, chamada de “american way of life“, o governo americano aproveitou para expandir a distribuição dos quadrinhos do Super-Homem e do Capitão América, pois ambos eram exemplos perfeitos de pessoas do bem, da moralidade e do patriotismo a ser seguido.