Respostas
Angola ficou sob domínio de Portugal desde o século 15, quando Diogo Cão chegou ao litoral do território africano em 1482, exceto um curto período, de 1640 a 1648, em que houve uma invasão e posterior domínio dos holandeses. Entre 1886 e 1927, e por acordos assinados com França, Alemanha, Reino Unido e Bélgica, os portugueses fixam as atuais fronteiras de Angola. O Governo luso transforma Angola em província em 1955, e em 1975 reconhece sua independência, pouco após a queda em Lisboa em 25 de abril de 1974 do regime salazarista.
Antes de sua emancipação, surgiram em Angola três movimentos independentistas que lutaram entre si desde 1960: o MPLA (1956), de orientação marxista-leninista e liderado por Agostinho Neto; a FNLA (1962), apoiada pelo Zaire (atual República Democrática do Congo); e a Unita (1966), anticomunista e liderado por Jonas Savimbi. A guerra civil no país durou até 2002. Angola ficou dividida pela guerra civil logo após declarar sua independência. Agostinho Neto foi nomeado presidente pelo MPLA e proclamou na região norte a República Popular de Angola, com capital em Luanda e reconhecida pela maioria dos países de cunho comunista.
Simultaneamente, a Unita e dissidentes da FNLA passam a controlar o sul, apoiados por Estados Unidos, República Federal da Alemanha (Ocidental), África do Sul e Zaire. A primeira etapa da guerra civil termina em 1976 com a vitória do MPLA, cujo Governo é reconhecido pela Organização da Unidade Africana (OUA, atualmente União Africana) e admitido pela ONU, apesar da oposição de África do Sul e EUA. A Unita, com apoio americano, sul-africano e do Zaire, pretende derrubar o Governo de Luanda, que recebe apoio de um contingente militar cubano de 50 mil homens.
Em novembro de 1988 são anunciados um acordo de paz e a retirada das tropas cubanas, concluída em maio de 1991. O presidente José Eduardo dos Santos, que chega à chefia de Estado em 1979, dá início a uma tímida democratização e aceita que a Unita participe das eleições gerais, que, embora agendadas para 30 de dezembro de 1989, acabariam não sendo realizadas, com a intensificação dos confrontos armados. Em 1º de maio de 1991 é assinado em Estoril (Portugal) um documento que põe fim à guerra, embora só de forma aparente.
Em 15 de maio de 1991 fica estabelecido o cessar-fogo oficial, e no final desse mês, José Eduardo dos Santos e Savimbi assinam em Lisboa um armistício, que supõe, em teoria, o fim do conflito. Em setembro de 1992 são realizadas eleições legislativas, nas quais o MPLA obtém 47% dos votos, e a Unita, 40%. No entanto, Savimbi acusa o presidente de fraude, e os conflitos são retomados. Em novembro de 1994, com a firma sob forte pressão internacional do Protocolo de Lusaka entre o Governo e a Unita, o país passa a viver uma situação de maior tranqüilidade. Mas em 1998, a Unita volta a intensificar combates e ataques a aviões com civis.
A guerra acabou em 2002, após a morte em combate de Savimbi. Em 4 de abril desse ano, Governo e guerrilha assinaram um cessar-fogo em Luanda que pôs fim a 27 anos de guerra civil, com saldo de mais de um milhão de mortos e de quase quatro milhões de deslocados. Em dezembro de 2007, José Eduardo dos Santos anuncia eleições legislativas para serem realizadas em 5 de setembro do ano seguinte.
O governo sul-africano funciona segundo um sistema parlamentar, se bem que o Presidente da África do Sul seja ao mesmo tempo chefe de estado e chefe de governo. O presidente é eleito numa sessão conjunta do parlamento bicameral, que consiste de uma Assembleia Nacional (National Assembly), ou câmara baixa, e um Conselho Nacional de Províncias (National Council of Provinces, NCoP), ou câmara alta.
A Assembleia Nacional tem 400 membros, eleitos em representação proporcional. O Conselho Nacional de Províncias, que substituiu o senado em 1997, é composto por 90 membros representando cada uma das nove províncias da África do Sul, além das grandes cidades. Cada província da África do Sul tem uma Legislatura Provincial unicameral e um Conselho Executivo liderado por um primeiro-ministro (premier). Todos os artigos da constituição permanente anunciada em maio de 1996 passaram a vigorar em 30 de Junho de 1997. Sem Contar O Governo Islamista E Árabe Na Maior Parte Do País.