Observe os textos abaixo:
Texto I
Texto II
LUZIA
- Oh, Luzia, descurpe. Ando com as vista meio fraca. Mais cê tá um bocado alinhada, criatura!
- Cê tava noiva quando saiu lá de casa?
- Também não gostou dele?
- Sendo assim...
- É pena, Luzia. Mais não fique triste, há tanto marido ordinário nesse mundo, quem sabe cê escapou de um!
- E que é que cê fez?
- Ótimo, Luzia.
- Que apartamento, Luzia?
- Não é difícir, é um sonho. E cê se queixa dos homi?
- Parabéns, minha filha, cê venceu.
E seguiu — o alegre estampado, a saia curta, as pernas longas e bem esculpidas, o bico fino dos sapatos, o sorriso de dentes alvos no belo moreno carregado do rosto.
FONTE: ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 historinhas. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. Disponível em: Acesso em 20 jun 2017, adaptado.
Os dois textos podem ser considerados do nível da língua coloquial, pois:
a)Apresentam expressões que não são espontâneas, demonstrando que o produtor textual não pensou antes de falar, o que contribuiu para tornar os textos incoerentes.
b)Apresentam um vocabulário amplo, principalmente no texto 2 quando o autor se utiliza da palavra “bocado”.
c)Possuem característica da conversa diária, entre os falantes, em contextos informais de utilização da linguagem.
d)As formas “tá” e “cê” são expressões que foram incorporadas à gramática normativa como redução do verbo “estar” e do pronome “você”.
e)Ambos os textos são representações do que vemos nas aulas de Língua Portuguesa, pelo excesso de trabalho com a gramática, que pauta o “certo” e o “errado” no uso da língua.
Respostas
respondido por:
3
alternativa - c
é uma conversa informal
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