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O conflito israel-palestino (português brasileiro) ou conflito israelo-palestiniano (português europeu) é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região e se juntar a outros judeus remanescentes das invasões históricas. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina que já era habitada há milênios por judeus, nos últimos séculos foi habitada por uma maioria árabe, muitos oriundos da Síria e outros locais vizinhos dentro também do império Turco-otomano em busca de pastoreio e outros trabalhos.
A partir de 1897, depois de fundado o movimento sionista, alguns judeus começaram a migrar para a região da Palestina. De 1918 até 1939 o protetorado ficou para os britânicos, após o fim do Império Otomano na região, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial mais judeus voltam a Palestina.
Em 1947 a ONU propõe a divisão das terras Palestinas entre judeus e árabes baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da região, sendo que destes percentual 60% era constituída pelo deserto do Neguev. A população nativa árabe, por não aceitar a criação de um Estado não árabe na região rejeitaram a partilha.
Em 1948 os britânicos saem da região e os judeus proclamam o Estado de Israel, a partir daí que o conflito se amplia. Egito, Jordânia,Líbano, Síria e Iraque atacam a região do Estado de Israel para conquistar algum espaço. O Egito consegue a região da Faixa de Gaza e a Jordânia consegue as regiões da Cisjordânia e Jerusalém oriental e os árabes palestinos acabam sem território.
Em 1964 os Palestinos criam a OLP.
Em 1967 O Egito bloqueia o canal de Suez aos navios israelenses e inicia manobras militares na península do Sinai próximo a fronteira israelense ao mesmo tempo que a Jordânia e Síria mobilizavam seu exércitos na fronteira com Israel. Prevendo um ataque eminente destas nações, Israel inicia a Guerra dos Seis Dias na qual Israel conquista as regiões da Faixa de Gaza, Monte Sinai, Colinas de Golã, Cisjordânia e Jerusalém oriental.
Em 1973 começa a Guerra do Yom Kippur e entre 1977 a 1979 Israel e Egito fazem um acordo de paz e a região de Sinai é devolvida para o Egito.
Em 1982 Israel invade o Líbano em uma tentativa de neutralizar os ataques realizados pela OLP a partir deste país. Em 1987 explode a Intifada. Em 1988 o Conselho Palestino renuncia a Intifada e aceita o Plano de Partilha da ONU.
Em 1993 com o Acordo de Paz de Oslo foi criada a Autoridade Palestina com o comando de Yasser Arafat, mas os termos do acordo jamais foram cumpridos pelos palestinos.
A partir de 2000 iniciou-se o segundo levante da Intifada, em 2001 Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro do Estado de Israel, onde ocupa territórios Palestinos e dá o início da construção da cerca da Cisjordânia, para dificultar os atentados dos terroristas homens-bombas palestinos, em 2004 Yasser Arafat morre e deixa o cargo da Autoridade Palestina para o eleito Mahmud Abbas e Israel destrói assentamentos judaicos na Faixa de Gaza e Cisjordânia, mas o terrorismo palestino continua.
Em 2006 o Hamas, grupo fundamentalista que não reconhece a possibilidade da existência de Israel obtém maioria dos votos nas eleições para o parlamento palestino, inviabilizando as possibilidades de paz.
Existem três religiões principais praticadas em Israel: Judaísmo, Cristianismo, e Islamismo. Existem ainda minorias de Druzos, Circassianos, Baha'i, entre outros.
As três principais religiões do Estado Palestino são o Cristianismo, Islamismo, Judaísmo...