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Slogan Brasil, ame-o ou deixe-o, onde "amar" é sinônimo de aceitar as leis constitucionais, e "deixe-o" um termo figurativo para aqueles que não concordavam com o regime militar.
O ufanismo (jactância ou autovangloriação de um país) é uma expressão utilizada no Brasil em alusão a uma obra escrita pelo conde Afonso Celso cujo título é Porque me Ufano do Meu País.
O adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória de um grupo autoenaltecendo fatos e feitos. Portanto, no caso do Brasil, pode-se afirmar que o ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais e riquezas.
Na verdade os ufanistas acabavam por extrapolar ao se vangloriar desmedidamente das riquezas brasileiras, muitas vezes expondo a si e ao país a uma situação que seria interpretada por outros como jactância, bazófia e vaidade.
O governo militar brasileiro iniciou um período de campanhas ufanistas para conquistar simpatia da população.[1] Assim, surgiram os slogans "Ninguém segura este país" e "Brasil, ame-o ou deixe-o", e as músicas com refrão "Eu te amo, meu Brasil, eu te amo; ninguém segura a juventude do Brasil", "“Este é um país que vai pra frente (…)".[1] O hino da Copa de 1970 era cantado pelo país: "noventa milhões em ação, pra frente, Brasil do meu coração (…) Salve a seleção".[1][2] A euforia gerada na população pela vitória na primeira transmissão ao vivo de uma Copa levava-a às ruas para cantar versinhos patrióticos, misturando governo e futebol em um carnaval fora de época.[1][2][3]