Em Mercado de luxo no mundo e no Brasil e Christian Dior, Ivan Pinto e Elaine Michely Furtado Carozzi analisam a ascensão do Mercado de luxo no Brasil. Uma análise interessante mostra o quanto cresceu esse segmento:
Segundo a Amcham Brasil, a Câmara Americana de Comércio, o mercado do luxo no País alcançou um valor entre US$ 1,8 e US$ 2,2 bilhões, ou cerca de 1% do Mercado do luxo mundial. A porcentagem da população que consumia produtos de luxo em 2004 era pequena, comparada à de países desenvolvidos. Mas, cruzando o valor do mercado do luxo com as várias estimativas de números de consumidores do setor, deduz-se que o consumidor médio de produtos de luxo no Brasil despendeu talvez três a cinco vezes mais do que o consumidor médio mundial. Mais: os produtos cresciam ao redor de um terço ao ano, embora as vendas de algumas marcas tenham arrefecido em 2004.
Analisando o texto citado e comparando-o com a realidade brasileira, marcado pela luta contra a linha da miséria, faça uma análise crítica focada na luta contra a miséria e o aumento do consumo de luxo.
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RESPOSTA QUESTÃO 3
Muitos integrantes se tornaram consumidores de produtos que
antes eram privilégio apenas dos mais endinheirados, vindo o desejo de consumir
mais e melhor. Hoje o brasileiro, sendo de todas as classes sociais, querem
adquirir produtos de alta qualidade, produtos que tem maior durabilidade,
confiabilidade na marca, e também por seu grau de competitividade social. Não
se importando com o quanto vai custar ao seu bolso, pois hoje a facilidade com
cartão de crédito e parcelas deixa tudo mais fácil. Um dos grandes responsáveis
por esta democratização do consumo de luxo é a possibilidade de pagar em várias
vezes e a facilidade de conseguir crédito na praça. Sendo hoje o poder
de compra da nova classe média é treze vezes maior que o da elite, os produtos
de luxo exercem grande poder de sedução. Mesmo
com o país em crise, grande parte dos brasileiros não se importam com o alto
valor dos impostos em cima das mercadorias adquiridas. A miséria vista, não
intimida os consumidores. Porque hoje, o mercado ou a própria vida social, exige
o consumismo de luxo, para estar no nível dos poderosos, ou como muito
acreditam, serem tratados com mais dignidade. Esse consumismo por luxo tende a
só aumentar, previsto pelo economistas e lojistas, e a miséria também.
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