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A pressão é o resultado de uma força exercida por unidade de área. No caso da pressão atmosférica, é a força do peso do ar em um determinado ponto da superfície. Sim, o ar pesa! E em uma coluna de ar de metro quadrado partindo do nível do mar e indo até o fim da atmosfera, pode ter mais de 10 toneladas. Por quê não somos esmagados por esse peso? Porque a pressão do ar dentro de nós é igual a de fora – pode diferir ligeiramente em alguns pontos do corpo, como no exemplo do ouvido tampado acima.
Conforme subimos na atmosfera, o tamanho dessa coluna de ar diminui, assim como a concentração de moléculas de ar. O ar rarefeito é justamente isso: um número menor de moléculas (inclusive o oxigênio, fundamental na nossa respiração) por volume de ar. Quanto maior a altitude, menor a quantidade de ar disponível – lembrando que altitude é a distância vertical com relação ao nível do mar, diferente de altura, que é com relação ao solo. Isso é muito comentado nos jogos de futebol em países montanhosos, como a Bolívia, e em outras atividades esportivas em regiões de grande altitude.
Se a pressão do ar já é perceptivelmente menor em lugares que estão a 2 ou 3 mil metros de altitude, imagine no nível de voo de um avião, que pode ser entre 10 e 12 mil metros (entre 33 e 40 mil pés)! A essas altitudes, a pressão do ar fora do avião pode ser um quarto da pressão atmosférica ao nível do mar. Isso vai gerar vários problemas ao corpo humano, podendo levar a morte em poucos minutos.