Respostas
Quase nenhuma. Não era protagonista, quando aparecia era em papel subalterno e não se fez nenhuma reflexão sobre a escravidão. Os autores românticos estavam empenhados em construir uma literatura nacional. Queriam mostrar o lado bom do Brasil. O que fazer com a situação do negro? Fingir que não viu.
1- Fale sobre a presença do negro no Romantismo.
Não era protagonista, quando aparecia era em papel subalterno e não se fez nenhuma reflexão sobre a escravidão. Os autores românticos estavam empenhados em construir uma literatura nacional. Queriam mostrar o lado bom do Brasil. O que fazer com a situação do negro? Fingir que não viu.
2- Quem publicou Úrsula?
Maria Firmina dos Reis
3- Como é a protagonista do romance?
uma mocinha branca clássica de romance
4- A quem a autora da voz?
Nossa autora dá voz às personagens escravizadas representando-as em toda a sua dimensão humana, com subjetividade e desejos individuais, quebrando o padrão da escrita dos folhetins da época.
Bons Estudos galera!!!!!!
O TEXTO
Durante o século XIX, período do Romantismo na Literatura Brasileira, a presença do negro nas obras literárias produzidas foi muito reduzida. Nos romances de época, eram muitas vezes silenciados Ou representados como submissos e subjugados, sem voz ou resistência. Em 1859, uma escritora maranhense, Maria Firmina dos Reis, publicou Úrsula, considerado o primeiro romance escrito por uma mulher no Brasil o primeiro por uma mulher negra na América Latina. Nesse romance, a protagonista é uma mocinha branca clássica de romance, nossa autora dá voz às personagens escravizadas representando-as em toda a sua dimensão humana, com subjetividade e desejos individuais, quebrando o padrão da escrita dos folhetins da época. Maria Firmina dos Reis permaneceu esquecida dos estudos acadêmicos até a década de 70 do século passado, quando sua obra começou a ser resgatada e a devida importância ao que produziu vir à tona. Para conhecer a obra da autora, leia um fragmento do romance Úrsula. No trecho, pela primeira vez na literatura brasileira, o escravizado tem sua voz respeitadas denuncia as condições bárbaras dadas aos povos africanos. Essa é uma das muitas razões da importância histórica do romance.