• Matéria: Psicologia
  • Autor: anedreis
  • Perguntado 7 anos atrás

Matéria: Psicologia jurídica

A violência sempre esteve presente na história da humanidade, se manifesta em todas as esferas do convívio social, e é uma realidade sentida em todo o mundo. Consequentemente, tem se tornado ponto de convergência das preocupações e temores de todos, independentemente da condição social, econômica e de etnia. Entre as diversas formas de violência, encontra-se a violência sexual, compreendida como toda ação na qual uma pessoa, numa relação de poder, por meio de força física, coerção, sedução ou intimidação psicológica, obriga a outra pessoa a praticar ou submeter-se à relação sexual. Tal prática é considerada crime, mesmo se exercida por um familiar, seja pai, padrasto, companheiro ou marido.

Há que se ressaltar que as consequências da violência sexual podem afetar a multidimensionalidade das vítimas, ocasionando problemas de saúde física, reprodutiva e mental como lesões corporais, gestação indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, fobias, pânico, síndrome do estresse pós traumático, depressão e outras alterações psicológicas e, também, problemas familiares e sociais como abandono dos estudos, perda de empregos, separações conjugais, abandono de casa, entre outros.



Dado o exposto, considere o seguinte caso:

Uma criança de dez anos de idade dá entrada no pronto-socorro, com história de violência sexual, sendo o agressor um tio. A criança é acompanhada de sua mãe, que alega nunca ter notado comportamentos estranhos. A equipe fica muito mobilizada com a situação.

LABRONICI, Liliana Maria; FEGADOLI, Débora; CORREA, Maria Eduarda Cavadinha. Significado da violência sexual na manifestação da corporeidade: um estudo fenomenológico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, n. 2, p. 401-406, 2010.

Descreva a postura a ser adotada pelo psicólogo solicitado para acompanhar o caso e suas implicações.

Respostas

respondido por: viniciusrm19
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Olá!


Inicialmente, há que se ressaltar que o caso se trata de uma situação bastante delicada, o que exige uma capacidade de sensibilidade do psicólogo para que possa atuar com eficiência no processo.


Dessa forma, a postura inicial seria de garantir a confiabilidade e transmitir segurança à criança, de forma que a mesma possa se sentir à vontade de expor seus medos em relação ao trauma passado, para que as devidas providências possam ser tomadas, e o tratamento psicológico possa ser iniciado.



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