• Matéria: Ed. Moral
  • Autor: marcos9631
  • Perguntado 7 anos atrás

por que tantas mulheres assumem o cargo de chefes de família?

Respostas

respondido por: benettiza
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Antes de começarmos, um passo atrás. A seguir você tem uma pequena lista de características tipicamente esperadas em um bom líder:


Toma a iniciativa
Demonstra integridade e honestidade
Foco em resultados
Inspira e motiva os outros
Desenvolve relacionamentos
Colaboração e trabalho em equipe

Pare por alguns instantes e reflita: quando você pensa em uma mulher como líder, em quais dessas características você acha que ela se sai melhor?

E aí, foi fácil? Bom, vamos segurar essas respostas. Voltaremos nesse ponto mais à frente.

O princípio da relatividade linguística afirma que a estrutura de uma linguagem afeta o modo como seu respectivo interlocutor visualiza sua realidade. Ou seja, sua visão de mundo é influenciada pelas palavras que você utiliza. Lembre disto.

Estamos hoje num tempo em que a igualdade entre homens e mulheres evoluiu, e, ao menos no papel, essa igualdade parece existir de forma coesa e justa. Mas, no dia a dia, é possível perceber grandes diferenças entre a teoria e a prática.

Há algum tempo entrou no ar uma campanha da fundação Lean In, que vem ganhando cada vez mais força. Ela fala sobre como as mulheres são vistas e reconhecidas quando assumem a função e atitude de líder nas empresas



Desde a infância, quando a menina começa a ter atitude e postura de líder, ela é discriminada. Enquanto seus amiguinhos são aclamados por serem o capitães dos times, ela é repreendida quando se posiciona demais – pelos colegas e até mesmo pelos professores.

Certa vez uma amiga contou sobre sua sobrinha que, no auge dos seus 5 anos, tentava ajudar os colegas a jogar xadrez, organizando as peças e conduzindo os primeiros movimentos – detalhe: sem saber como se joga xadrez. Essa amiga também me contou como a mãe dela logo disse:

"Ela está muito chata, quer mandar em todo mundo. Lá em casa ela teima em ficar organizando a sala. Eu falo para ela que não pode ser assim, mas ela não me ouve".

Hoje temos um mundo onde menos de 5% dos cargos de CEO da Fortune 500 são ocupados por mulheres, com 22 mulheres liderando nações – aliás, um recorde histórico. Se parte deste panorama pode ter sido influenciado pelos comportamentos repreensivos de pais e professores, é algo a se pensar.

Apesar de tudo, como podemos ver em nosso dia a dia, há mulheres que enfrentam e vencem essas dificuldades e preconceitos nas diversas etapas da sua vida. Conseguem colocar sua essência de líder em prática. E então, um dilema aparece.

A mulher tende a possuir, tradicionalmente, um vínculo familiar mais estreito que o homem. Ela sempre foi a responsável emocional pela casa, pelo cuidado com os filhos e por incentivar a união. E com o tempo, conforme direitos foram sendo ganhos e papéis foram sendo revistos, foi que ela começou, cada vez mais, a ganhar as ruas e tomar seu espaço no mundo corporativo. Até então dominado por homens.

E quanto às responsabilidades do lar, como ficaram? Apesar da união familiar usual se dar entre um homem e uma mulher, não foi, necessariamente, um maior compartilhamento das atividades do lar que as possibilitou construir carreiras prósperas. Mas sim, uma maior oferta de profissionais domésticas.

Quando a empregada doméstica não está, as responsabilidades ainda recaem em peso sobre a “super-mulher”. Ela define as metas do novo projeto, avalia a evolução dos ganhos com a última campanha, faz uma apresentação de oportunidades ao presidente da empresa, leva o filho para a natação, passa no supermercado, prepara o jantar, estuda os artigos da pós-graduação, toma uma taça de vinho com o marido, e no outro dia acorda cedo, disposta a fazer valer cada minuto novamente. Simples, não?

No fim, a questão da escolha entre família e trabalho – ou o equilíbrio – é tão pessoal quanto intransferível, e todas as opções podem trazer satisfação à mulher. O importante é que ela esteja ciente de suas motivações e não se deixe ser conduzida por fatores que não estejam de acordo com seus objetivos.

Pois ainda que exista uma boa discussão sobre qual o melhor caminho a seguir, não parece haver dúvidas quanto às competências da líder mulher.

“Muito bem” – alguém pode questionar – “mas em quais competências elas superam os homens?” Afinal, mulheres e homens são diferentes e é natural que possuam competências distintas. Ainda que interesse às empresas o quanto eles são bons em competências que geram resultados e eficácia já significa isso, vamos deixar essa conclusão de lado e nos aprofundar um pouco mais.

Nesta outra pesquisa foram consideradas 16 competências consideradas pelo instituto como típicas de líderes. Olhe no começo dessa explicação.

Bom agora deu para ter uma ideia né?

Espero ter ajudado!






Anexos:

marcos9631: Obg ajudou e muito
benettiza: Por nada!
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