Respostas
Daquilo que o Concílio Vaticano II definiu sobre os leigos na missão da Igreja, podemos extrair aqui pontos importantes: 1) o batismo os incorpora a Cristo e os constitui como membros do Povo de Deus, o que acentua um ponto importante na definição de Igreja do Vaticano II (na Lumen Gentium); 2) eles se tornam partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, de onde recebem o mandato – de Cristo – para o testemunho no mundo e na Igreja daquilo que é a razão de sua esperança. Ao modo de Cristo, um sujeito comum – leigo – de seu tempo, eles passam a oferecer a sua vida a Deus e aos irmãos pela prática do Reino; eles são no mundo e na Igreja anunciadores da verdade e procuram governar, administrar e transformar tudo pela ótica do Reino de Deus; 3) assumem sua parte na missão: é quando os leigos, homens e mulheres de fé, passam a servir no local onde se encontram, e a base que sustenta o seu serviço é a experiência concreta e vivificante com Jesus de Nazaré. É onde se encontra o trabalho no mundo secular, vivido especialmente, mas não exclusivamente, pois a Igreja é missionária em sua totalidade e não em parte.