• Matéria: Geografia
  • Autor: kelinhaperei
  • Perguntado 7 anos atrás

a defesa de pontos sensivéis do meio ambiente: os tratados sobre o clima e a biodiversidade

Respostas

respondido por: geicy90
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Se há polêmica sobre as causas do aque­cimento da atmosfera, o mesmo não ocorre quanto à perda da biodiversidade. A remoção das formações vegetais já avançou muito ao longo da história humana, atingindo escala planetária. Praticamente, não há formação vegetal que não tenha sofrido intervenção hu­mana, e é incalculável o número de diferentes espécies animais e vegetais que desapareceram da Terra em decorrência da ação humana. A biodiversidade foi drasticamente reduzida pelo ser humano.

Vamos discutir:

- os esforços para rever e conter a ação humana predatória, como os tratados internacionais em que os signatários (membros que assinaram) se com­prometem a reduzir as emissões de CO2 e conter a destruição da biodiversidade e;

- a conscientização sobre as ações humanas, em especial as que envolvem desperdícios de recursos naturais e agravos contínuos ao meio ambiente.

Vocês já leram ou viram na mídia algo sobre o desmatamento na Amazônia ou na Mata Atlântica? Acreditam que as informações sobre o que ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica são também divulgadas em outros países? Por que essas notícias ultrapassam as fronteiras nacionais? Quando os países estrangeiros, os organis­mos internacionais e a imprensa mundial se posicionam a respeito das questões que en­volvem a Amazônia e a Mata Atlântica, eles abordam o tema considerando que se trata de assunto interno do Brasil?

As questões ambientais não são tratadas nem respeitadas como assuntos exclusivamente in­ternos. Podemos confirmar essa recepção, citando, por exemplo, os protestos internacionais sobre o desmatamento na Amazônia, que o governo brasileiro não estaria conseguindo controlar. Isso ocorre porque, embora se trate de realidades brasileiras, as reclamações dos demais países têm origem em outra escala: a escala global.

Vocês acham certo essa atitude dos outros países? Percebem alguma lógica nisso? Notam motivos que justi­fiquem essa atitude? Como o governo brasileiro reage a esses protestos? Costuma responder que o problema é nosso e que ninguém de fora deve se envolver? Ou procura se explicar perante a opinião pública internacional? A reação governamental de se explicar perante a opinião pública internacional é uma evidência de que o assunto não pode mais ficar restrito à escala nacional?

Essa mesma situação ocorre também com outros países.

A questão ambiental vem se transformando em proble­ma de escala mundial, pois os impactos pro­vocados pelas sociedades humanas sobre a biosfera (litosfera + hidrosfera + atmosfera + formas de vida) estão atingindo essa escala e afetando a todos. Por exemplo: se há aque­cimento global provocado pelo ser humano e alguns países emitem mais CO2 que outros, as conseqüências das grandes emissões de gases poluentes atingem todos os países, inclusive aqueles que emitem menos CO2 É por essa razão que se protesta mundialmen­te contra os Estados Unidos, que é um dos maiores emissores de CO2.

Para tentar solu­cionar os grandes problemas ambientais, têm ocorrido iniciativas conjuntas que, em geral, envolvem muitos países. Nos últi­mos 30 anos, essas iniciativas, promovidas, por exemplo, pela Organização das Nações Unidas (ONU), resultaram em um conjunto de tratados internacionais, ou seja, compro­missos que os países estabelecem para pôr em prática uma nova relação com o meio ambiente. Dessa forma, as questões am­bientais viraram problemas de todos. Por isso, o desmatamento da Amazônia, que não consegue ser controlado pelo governo brasileiro, fere não só o meio ambiente, mas também os tratados assinados e assu­midos pelo Brasil, inclusive como lei que deveria ser cumprida internamente.


A defesa da diversidade da vida: a Convenção sobre Biodiversidade

O desmatamento injustificável da Ama­zônia, da Mata Atlântica ou de qualquer bioma no Brasil rompe com o parâmetro do desenvolvimento sustentável. Além disso, contraria o tratado internacional assinado pelo Brasil em 1992 - e que, posteriormente, foi transformado em lei brasileira: a Con­venção da diversidade biológica.

O fragmento de texto “Convenção sobre biodiversidade”, nas páginas 30 e 31 do caderno do aluno, introduz a questão dos tratados internacio­nais que visam proteger e recuperar situações graves de desequilíbrio na biosfera. A dimensão institucional é expressa, no texto, por instituições, países e eventos organiza­dos para enfrentar formalmente os proble­mas ambientais, como a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida como Rio-92 ou Eco-92, a Conferência da Cúpula da Terra, a própria Convenção sobre Diversidade Biológica e o Congresso Nacional Brasileiro. Na dimensão informativa e científica, a Con­venção sobre Diversidade Biológica apre­senta, no Artigo 2, o significado de termos técnico-científicos relativos à temática, alguns deles já citados no Artigo 1.

respondido por: rbedog2076
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Resposta:

Uma das grandes responsáveis pelo fato de que a América Latina tem a maior biodiversidade preservada do planeta é a Floresta Amazônica. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina detém cerca de 25% da biodiversidade destinada a conservação.

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