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O general Arthur da Costa e Silva foi eleito presidente do Brasil pelo Congresso Nacional no dia 3 de outubro de 1966, com 294 votos válidos. Costa e Silva era candidato único da Aliança Renovadora Nacional, a ARENA, o partido que reunia os políticos que apoiavam a manutenção da ditadura civil-militar. Na mesma eleição, o Movimento Democrático Brasileiro, o MDB, se absteve de votar, fazendo com que a vitória de Costa e Silva fosse uma unanimidade.
Costa e Silva toma posse da presidência da República no dia 15 de março de 1967, dando início àquele que entraria para a história ficando conhecido como um dos períodos mais tenebrosos da ditadura militar brasileira.
Sua posse acontece no fervor de uma expectativa geral da nação de que a redemocratização do país fosse um movimento inevitável, que fosse acontecer justamente naquela gestão. Mas, como nos ensina o curso da história, nem sempre a expectativa popular é corroborada pela ação política e, nesse caso, muito claramente, a ação política veio na contramão dos anseios do povo.