• Matéria: Pedagogia
  • Autor: vanbella
  • Perguntado 7 anos atrás

1)
[...] na organização da Cidade-Estado ou pólis o exercício político se fará em um meio social regido pela associação de cidadãos com direitos iguais, com um certo prazer em se associar que constitui a amizade e a rivalidade e um gosto especial pela troca de opiniões. Nessa sociedade de iguais a democracia se esboça: os cidadãos assumem o poder de decisão e constituem leis que irão zelar pelo espírito igualitário que garantirá a expansão das cidades.(MACIEL JÚNIOR, 2003, p. 20).

Em meio ao contexto descrito por Maciel Júnior (2003), diante da influência da argumentação e da troca de opiniões políticas, podemos afirmar que:

Alternativas:

a)
A má utilização das palavras acabou por prejudicar aqueles que detinham o poder da verdade, deixando a palavra divina sobrepor-se novamente (e de maneira exclusiva) nas pólis.

b)
Embora tenha uma aparente abertura política, esse cenário ainda se efetiva em meio ao autoritarismo e a dificuldade de expressão, porém de maneira camuflada.

c)
O mito acabou ganhando espaço também na oralidade; e a razão, em paralelo, ocupou espaço secundário, embora tenha se mantido presente.

d)
As marcas do surgimento da pólis e o contexto político da época, em nada influenciaram no pensamento e nas tradições gregas.

e)
A palavra surge como o principal instrumento de poder, meio de comandar, opinar e também uma forma de direito político adquirido pelos cidadãos gregos. *Alternativa assinalada

2)
A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem, enquanto a substância subsiste mudando-se apenas as afecções, tal é, para eles, o elemento, tal é o princípio dos seres; e por isso julgam que nada se gera nem se destrói, como se tal natureza subsistisse sempre... Pois deve haver uma natureza qualquer, ou mais de uma, donde as outras coisas se engendram, mas continuando ela mesma. [...]. (ARISTÓTELES, Metafísica I, 3).

O trecho acima descreve que o início da Filosofia esteve atrelado à necessidade de buscar a resposta para a origem do mundo, enfatizando que na natureza tudo subsisti continuamente. Tendo como base essas ideias de Aristóteles, podemos dizer que:

Alternativas:

a)
Para a maioria dos pensadores pré-socráticos a origem do universo centra-se nos deuses, principais responsáveis pela existência humana.

b)
Para Tales de Mileto, o fundador da filosofia, o princípio do universo era a água, presente em tudo e todos e responsável pela vida. *Alternativa assinalada

c)
Para Pitágoras de Samos, a totalidade consistia exclusivamente na busca espiritual pelo livramento da alma.

d)
Para os gregos, a preocupação da origem do universo confundia-se com a busca pelas metáforas e poesias que melhor explicassem o cosmo e enaltecessem os deuses.

e)
Os princípios aristotélicos não influenciaram os estudos sobre o surgimento da filosofia.

3)
Platão, na República, narra os diálogos socráticos visando demonstrar o conceito de justiça e a essência do conhecimento. Sócrates, por meio do Mito da Caverna (narrado no livro VII dessa obra), faz uma analogia da saída da escuridão à luz com a passagem do mundo sensível para o mundo inteligível (o que ele chama de Paidéia filosófica).

De acordo com a descrição platônica dessa analogia, relacionando o mundo sensível com o inteligível, podemos dizer que:

Alternativas:

a)
Os prisioneiros somos nós, a caverna é o mundo sensível onde vivemos, os grilhões são nossos preconceitos e o conhecimento, o ato de iluminação. *Alternativa assinalada

b)
As sombras são influências negativas, relacionadas com as fantasias dos mitos e a luz, a proteção dos deuses.

c)
O Mito da Caverna representa uma alegoria aos nossos dias atuais, nos quais as sombras representam as mídias e a luz, os conteúdos escolares.

d)
O prisioneiro toma a decisão de sair, pois percebe que sua condição impede sua participação política na democracia da pólis.

e)
Platão exagera ao dizer que Sócrates utilizou essas comparações para falar do conhecimento, pois ele apenas queria demonstrar o entrelaçamento entre mito e razão no pensamento filosófico.

4)
Esse período do pensamento cristão marca o momento em que a filosofia passa a ser ensinada nas escolas, pelos mestres. As matérias ensinadas nas escolas medievais eram representadas pelas artes liberais, o trívio (gramática, retórica, dialética) e o quadrívio (aritmética, geometria, astronomia e música). A filosofia consiste no sobressalto da dialética.

O período descrito retrata:

Alternativas:

a)
A filosofia pagã.

b)
A Patrística.

c)
A Escolástica. *Alternativa assinalada

d)
O período pré-socrático.

e)
O período Socrático.

Respostas

respondido por: thiagodinizzz1985
62

1.E 2.B 3.A 4.C CORRETAS!


vanbella: RESPOSTAS CORRETAS E CONFIRMADAS!
lucianealo: corretíssimas!!!
respondido por: polianafferreira
39

Olá!


Respondendo:


1) e) A palavra surge como o principal instrumento de poder, meio de comandar, opinar e também uma forma de direito político adquirido pelos cidadãos gregos.


2) b)  Para Tales de Mileto, o fundador da filosofia, o princípio do universo era a água, presente em tudo e todos e responsável pela vida.


3) a)  Os prisioneiros somos nós, a caverna é o mundo sensível onde vivemos, os grilhões são nossos preconceitos e o conhecimento, o ato de iluminação.


4) c)  A Escolástica.


Bons estudos!

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