Respostas
O presidente Getúlio Vargas teve seu segundo governo no Brasil abalado em virtude do atentado na rua Tonelero.
Gregório Fortunato
Getúlio Vargas e sua guarda pessoal, chefiada por Gregório Fortunato, à sua esquerda (lado direito da foto)
Nascimento 24 de janeiro de 1900
São Borja
Morte 23 de outubro de 1962 (62 anos)
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação político
[edite no Wikidata]
Gregório Fortunato (São Borja, 24 de janeiro de 1900 — Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1962)[1] foi o chefe da guarda pessoal do presidente brasileiro Getúlio Vargas, também é conhecido como "Anjo Negro", devido ao seu porte físico e sua pele negra.[2]
Gregório Fortunato nasceu na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul. Era filho dos escravos alforriados Damião Fortunato e Ana de Bairro Fortunato. Foi casado com Juraci Lencina Fortunato, com quem teve um casal de filhos.
Trabalhou como peão de gado nas fazendas da região e teve sua aproximação com o clã Vargas após participar da Revolução Constitucionalista de 1932, como soldado do 14º Corpo Auxiliar de São Borja (hoje Brigada Militar do Rio Grande do Sul), unidade comandada pelo coronel Benjamim Vargas, irmão do presidente Getúlio Vargas.[3]
Após o fracassado Golpe Integralista contra Vargas, Benjamin criou uma guarda pessoal para proteger o presidente, recrutando vinte homens de confiança em sua cidade, entre os quais Gregório, que pela sua fidelidade se tornou o chefe da guarda até o final do Estado Novo.[4]