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A partir de 1718, rareiam os relatórios de missionários, porque estes foram cada vez mais escassos no Reino do Congo. Por isso, é possível que não conheçamos bem a exacta sucessão dos Reis entre 1718 e 1763, nem as circunstâncias da sua eleição ou da sua coroação. No entanto, pode inferir-se uma certa estabilidade do facto de apenas ter havido três reis nesse período: D. Manuel II (1718 – 1730), D. Sebastião I (1730 – 1743) e D. Garcia IV (1743 – 1763). O Reino estava em paz com os seus vizinhos e o comércio de escravos prosperava.
Quanto à falta de missionários e de padres, esta deve-se não só à natural relutância dos capuchinhos em enviar mais gente para ao “matadouro” do Congo, mas também è chegada ao poder do Marquês de Pombal (1750-1777), hostil aos religiosos e sobretudo aos não portugueses.
Em 1759, aconteceram perturbações devido a disputas na sucessão dinástica. A Rainha Violante, de Wandu, atacou S. Salvador em defesa de D. Pedro V, que havia sido coroado em 1763. Apesar desta ajuda, o Rei abandonou a cidade arruinada em 1764 e permaneceu até à morte na fortaleza de Inzundo na área de Mbamba Lovata. O seu sucessor, D. Alvaro XI (1764-1778), tinha muitos opositores em certas partes do Reino, com fundamento em que deveria ser um Kimpanzu e não um Kinlanza a estar no trono. Pouco depois, em 1765, Violante foi derrotada pelos portugueses e, como resultado dessa guerra, foi substituída no governo do Wandu por Brites Afonso da Silva.
Depois que D. Álvaro reconstruiu S. Salvador em 1766, o Reino viveu alguma estabilidade até 1778, data em que sucessivas disputas, invasões estrangeiras, a seca e a fome, levaram a várias décadas de guerras intermitentes.
Quanto à falta de missionários e de padres, esta deve-se não só à natural relutância dos capuchinhos em enviar mais gente para ao “matadouro” do Congo, mas também è chegada ao poder do Marquês de Pombal (1750-1777), hostil aos religiosos e sobretudo aos não portugueses.
Em 1759, aconteceram perturbações devido a disputas na sucessão dinástica. A Rainha Violante, de Wandu, atacou S. Salvador em defesa de D. Pedro V, que havia sido coroado em 1763. Apesar desta ajuda, o Rei abandonou a cidade arruinada em 1764 e permaneceu até à morte na fortaleza de Inzundo na área de Mbamba Lovata. O seu sucessor, D. Alvaro XI (1764-1778), tinha muitos opositores em certas partes do Reino, com fundamento em que deveria ser um Kimpanzu e não um Kinlanza a estar no trono. Pouco depois, em 1765, Violante foi derrotada pelos portugueses e, como resultado dessa guerra, foi substituída no governo do Wandu por Brites Afonso da Silva.
Depois que D. Álvaro reconstruiu S. Salvador em 1766, o Reino viveu alguma estabilidade até 1778, data em que sucessivas disputas, invasões estrangeiras, a seca e a fome, levaram a várias décadas de guerras intermitentes.
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Resposta:
no século XVII, o reino foi completamente destruída pelas disputas entre Portugal e Holanda pelo controle da região.
Explicação:
os dois estados europeus estavam interessados em um dos mercados mais lucrativos e terríveis da época: o tráfico de escravos africanos.
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