• Matéria: Espanhol
  • Autor: luana12345661
  • Perguntado 7 anos atrás

Como é o movimento negro no Uruguai e na Argentina

Respostas

respondido por: Annyoliver16
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Do mesmo jeito do Brasil, a Argentina passou pelo mesmo processo de escravidão. O país foi povoado por negros oriundos do continente africano, tanto que, nos meados de 1780 a sua participação chegou a ser de 50% da população e agora 2012 em menos de 200 anos não chega a 3%.

Hoje a população negra da Argentina corresponde a menos de 3%, enquanto no Brasil ultrapassa os 60%, indagam-se quais os motivos , quais as justificativas se os dois países passaram pelo mesmo modus operandis de ocupação, será que a colonização Hispânica totalmente diferente da portuguesa guarda relação com este fenômeno? teria este processo alguma participação no desenvolvimento cultural, educacional e da pouca colocação do negro nos cargos atuais da nação?




Em um momento em que o Brasil que sempre foi vanguarda em políticas públicas afirmativas na América Latina, retrocede. O Uruguai tem avançado a passos largos em direção ao reconhecimento da negritude. Assim, apresentarei o panorama dessas políticas no Uruguai. Entrevistei um dos principais defensores dessas políticas, o escritor Jorge Chagas, tem atuado no fortalecimento e visibilidade da população negra naquele país.


O Uruguai sancionou a lei 19.122 no ano 2013. Por meio dela, pela primeira vez o Estado uruguaio assume como crime contra a humanidade o tráfico de pessoas e, portanto, reconhece as consequências em seus descendentes. Para Gloria Rodriguez, que foi a primeira deputada de ascendência africana do Partido Nacional- o país seria “parado” nos avanços previstos nessa lei, que afirma que os 8% dos postos em todos as três instâncias do governo municipal, estadual e federal, entidades autônomas e serviços descentralizados, entre outros, devem ser ocupados por afrodescendentes. Entre as pessoas que entraram em cargos públicos em 2015, apenas 2,7% eram negros. Esses representaram um aumento de 144% em relação a 2014, de acordo com um relatório do Escritório Nacional de Serviço Civil/ENSC.

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