• Matéria: Artes
  • Autor: naylathais972
  • Perguntado 7 anos atrás

[...] Repórteres preparam e montam um assunto, como fariam para um filme; ou então, no ardor da atualidade, procuram dar mais eloquência aos seus clichês “preparando” as situações (...) após ter, durante quase um século, proclamado a total dependência da reportagem diante do real, sua submissão absoluta à atualidade; após ter reivindicado o confronto direto e abrupto com o acontecimento, e proclamado as virtudes do “instante decisivo” e do instantâneo; após ter instituído a ação e o contato imediato com as coisas em critério absoluto de verdade; após isso tudo, cada vez mais, os repórteres adotam, atualmente, uma atitude inversa (...) (André Rouillé, em Fotografia entre documento e arte contemporânea, 2009, p. 143). Sobre essa “atitude inversa” adotada pelos fotógrafos, podemos entendê-la como: a. Roteirização da reportagem, a qual envolve imaginação do fotógrafo. b. Planejamento da pauta fotográfica que, comprovadamente, é mais eficaz do que a observação minuciosa das cenas por parte dos fotojornalistas. c. Escolhas aleatórias de linguagem que serão realizadas no momento da produção fotográfica. d. Roteirização da reportagem, que envolve, principalmente, os mecanismos técnicos da câmera fotográfica. e. Roteirização da reportagem, que envolve imaginação e um retrato fidedigno da realidade.

Respostas

respondido por: makmorales
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Olá,

Sobre essa “atitude inversa” adotada pelos fotógrafos, podemos entendê-la como uma forma de "alterar" a realidade, isto é, conferir novas percepções em relação a`mesma, tal como fazem os jornalistas, já não tão fidedignos como outrora.

Podemos afirmar que isso envolve a roteirização da reportagem, que quanto transportamos para o mundo da fotografia, acaba por abranger a imaginação do fotógrafo.

Letra A.

Abraços!

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