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Jânio Quadros foi um político da esfera conservadora, ele instaurou diversas proibições controversas (como por exemplo, ele proibiu o biquini) e conquistou a antipatia de militares (e principalmente, americanos) ao manter contato com países assumidamente comunistas (como Cuba e China). Após pressão americana, Jânio renunciou.
Já sobre João Goulart, primeiramente, é necessário explicar que o governo dele, foi boicotado antes mesmo de iniciar: Lincoln Gordon, embaixador americano, sustentou uma contínua e incansável série de marketing negativo em cima do político, fazendo sua imagem como um político de esquerda, que planejava instaurar o comunismo no Brasil.
Quando Jânio Quadros renunciou, João Goulart estava na China, por ordem de Jânio (o que intensificou ainda mais a suspeita de que João Goulart era de esquerda e alinhado ao comunismo), então logo quando soube da renúncia, voltou ao país para assumir seus deveres como Presidente.
No entanto, os militares impediram a entrada de Jango, e apenas permitiram que ele voltasse ao Brasil e empossasse a presidência sob o regime parlamentarista. Após muitas disputas, e com apoio de Leonel Brizola (governador do Rio Grande do Sul), Jango conseguiu fazer um plebiscito e em 1963 passou a governar o país com plenos poderes de Presidente. Estava de volta o Presidencialismo.
Em 1964, os militares saíram as ruas, com tanques de guerra, cavalos e afins, pararam á frente da casa de Jango e exigiram sua renúncia. Este, sabendo do apoio dos americanos e procurando evitar conflito armado, renunciou e fugiu para o Rio Grande do Sul, se refugiando com seu apoiador, Leonel Brizola. Um tempo depois, fugiu para o Uruguai.