Respostas
Em 1947, com o objetivo de combater o comunismo e a influência soviética, o presidente americano Harry Truman proferiu um discurso no Congresso.
Nele, afirmava que os Estados Unidos se posicionariam a favor das nações livres que desejassem resistir às tentativas de dominação.
No mesmo ano, o secretário de Estado americano, George Marshall, lançou o Plano Marshall, que propunha a ajuda econômica aos países da Europa Ocidental.
Afinal, os partidos de esquerda cresciam devido ao desemprego e a crise generalizada e os Estados Unidos temiam perdê-los para a URSS.
Como resposta, a União Soviética criou o Kominform, organismo encarregado de conseguir a união dos principais partidos comunistas europeus.
Também era sua tarefa afastar da supremacia norte-americana os países sob sua influência, gerando o bloco da “cortina de ferro”.
Foi criado também, em 1949, o Comecon, uma cópia do Plano Marshall para os países socialistas.
OTAN e o Pacto de Varsóvia
A Guerra Fria foi também responsável pela formação, em 1949, de dois novos blocos de alianças politico-militares:
a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);
o Pacto de Varsóvia.
A OTAN era composta inicialmente por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal e Itália,
Mais tarde juntaram-se Alemanha Ocidental, Grécia e Turquia, opondo toda a Europa Ocidental à União Soviética.
Em 1955, em represália, a União Soviética criou o Pacto de Varsóvia, para impedir o avanço capitalista na sua área de influência.
Ambos tinham, entre si, um compromisso de mútua proteção, pois entendiam que a agressão a um deles atingiria a todos.
O Pacto de Varsóvia desapareceu entre 1990 e 1991, em consequência do fim dos regimes socialista do Leste europeu. Como consequência, a OTAN perdeu o significado que lhe deu origem.