A presença dos movimentos sociais é uma constante na história política do país, mas ela é cheia de ciclos, com fluxos ascendentes e refluxos (alguns estratégicos, de resistência ou de rearticulação em face da nova conjuntura e das novas forças sociopolíticas em ação). O importante a destacar é esse campo de força sociopolítico e o reconhecimento de que suas ações impulsionam mudanças sociais diversas. O repertório de lutas que eles constroem demarca interesses, identidades, subjetividades e projetos de grupos sociais. A partir de 1990, os movimentos sociais deram origem a outras formas de organizações populares, mais institucionalizadas, em que se destacam os movimentos sociais dos Sem Terra, movimentos sociais de mulheres e os movimentos homossexuais, os movimentos dos afro-brasileiros e o movimento indígena (todos esses considerados movimentos identitários e culturais). Há, ainda, os movimentos culturais dos ambientalistas e dos ecologistas, que cresceram muito após a ECO-92.
Maria da Gloria Gohn. Movimentos sociais: espaços de educação não-formal da sociedade civil. Internet: (com adaptações).
É possível se depreender desse texto a imensa diversidade dos movimentos sociais ocorridos no Brasil. Mas, independentemente dessa diversidade, é possível apontar alguns traços comuns nesses movimentos. Que traço(s) são esses?
A relação com a música popular brasileira.
A defesa da propriedade privada.
A luta por direitos e a ampliação do exercício da cidadania.
O requerimento de melhorias materiais, apenas.
A luta pela propriedade no campo.
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Esta questão foi utilizada em um concurso público da educação no Mato Grosso em 2007 e teve como resposta: "A luta por direitos e a ampliação do exercício da cidadania".
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