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Pretérito perfeito. Como é sabido, pretérito (do latino praeteritum) significa ‘passado’. Vem do adjectivo prateritus-a-um, particípio do verbo praeterire (= passar; ultrapassar). Chamar-se pretérito ao tempo verbal do passado, já nos vem dos gramáticos latinos… Pretérito, pois. Mas, na terninologia gramatical portuguesa, há o pretérito perfeito, o pretérito imperfeito e o pretérito mais-que-perfeito, palavras que nos vêm, pois, do latim: perfectum, neutro de perfectus-a-um, que quer dizer “acabado”, “completado”; imperfectum, que quer dizer “não acabado”. Isto para dizer que o pretérito perfeito exprime uma acção acabada no passado: ontem li três livros.
Pretérito imperfeito. Exprime acção no passado, continuada (não acabada, imperfeita – lembra o aspecto verbal dos linguistas modernos…): quando passei por lá ontem, ele lia um livro.
Pretérito mais-que-perfeito. Exprime sempre uma acção perfeita (=acabada) num passado anterior a outro passado, e é por isso que é ‘mais-que-perfeito’: quando o vi ontem, já ele lera (tinha lido) um livro.
PRETÉRITO PERFEITO
Quando não há dúvida do acontecimento no passado. Exemplo: Ontem fui ao cinema!
PRETÉRITO IMPERFEITO
Existe dúvida, não temos certeza que a ação no passado acabou.
Exemplo: Ele subia a escada. (E aí, o que aconteceu? Ele caiu? Não conseguiu subir?)
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
É o passado do passado.
Exemplo: Ele encontrara um jeito de assistir ao filme.
(Quando tentou assistir o filme não conseguiu era 10 horas, porém conseguiu às 14 horas e contou ao amigo agora. Observe: tem um passado: 10 horas, outro passado às 14 horas e agora conta ao amigo. Portanto 10 horas foi o passado do passado 14 horas)