Questão 3/5 - Comunicação Estratégica
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecer à exigência do uso do padrão culto de linguagem e de certa formalidade de tratamento. Muitas vezes, escrevemos de acordo com a norma-padrão, porém fugimos da contemporaneidade, isto é, empregamos termos arcaicos e em desuso. Contudo, alguns aspectos da modernidade, como o uso de gíria e de ironia, devem ser abolidos. Devem ser evitados, ainda, a adjetivação excessiva e fechos extensos demais ou redundantes. Mais importante que o correto emprego da forma de tratamento exigida por uma autoridade deve ser o respeito à polidez e à civilidade no enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação.
Referência: VALLE, Maria L. Elias. Não erre mais: língua portuguesa nas empresas. Curitiba: InterSaberes, 2013, capítulo 5.
De acordo com o livro base, assinale a alternativa que corresponde corretamente à produção textual abaixo:
Timbre do órgão público.
Tipo e número do documento no alto da folha, à esquerda, seguidos da sigla do órgão remetente. Local e data por extenso.
Vocativo seguido de vírgula (recorra à explicação do emprego de pronomes de tratamento, no próximo capítulo).
Corpo do texto, estruturado da seguinte maneira: parágrafo de abertura, no qual é apresentado o assunto que vai ser tratado.
Os parágrafos
Os parágrafos devem ser numerados a partir do segundo, com o detalhamento do assunto. Se houver muitas informações sobre o assunto, deve ser redigido um parágrafo para cada uma delas.
Conclusão, na qual deve ser reafirmada a posição recomendada para o assunto tratado. Fecho: deve conter uma saudação ao destinatário.
Assinatura do autor.
Identificação do signatário (aquele que envia o documento).
A Partes de um memorando.
B Partes de um e-mail.
C Partes de um ofício.
D Partes de uma ata.
E Partes de uma escritura.
Respostas
C Partes de um ofício.
Você acertou!
Gabarito: Ofício é o meio de comunicação escrita utilizado pelos órgãos públicos. As instituições civis, religiosas ou comerciais não enviam ofícios. O que define um documento como ofício não é apenas a formatação, mas o caráter oficial de seu conteúdo. Isso não significa que a linguagem deva ser sofisticada. Ela deve ser sóbria, mas clara e objetiva. Segundo Odacir e Mariúsa Beltrão (2007, p. 279), “nos processos administrativos, as citações, notificações e intimações são feitas, em geral, por meio de ofício. A citação judicial é feita por mandato, edital, precatória ou rogativa”. O papel em que é redigido o ofício deve conter timbre, símbolo, armas ou apenas o carimbo do órgão público que o expede. Em 1991, a Presidência da República criou uma comissão para escrever um manual de redação oficial, cujo objetivo era padronizar e simplificar as normas que regulamentam a produção escrita de documentos e atos oficiais.
Referência: VALLE, Maria L. Elias. Não erre mais: língua portuguesa nas empresas. Curitiba: InterSaberes, 2013, pp. 229-230.