Explique o que foi a guarda nacional e qual a importância da mesma na contenção das revoltas regenciais .
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A Guarda Nacional brasileira foi criada em agosto de 1831 durante o Período Regencial. O objetivo era ter um grupo armado para contrabalançar o poder do Exército e aumentar a autonomia das províncias.
No dia 2 de dezembro de 1832 ocorreu o primeiro desfile da Guarda Nacional, celebrando o aniversário de D. Pedro ll, que completava sete anos de idade. Entre 1831 a 1850, as tropas da Guarda Nacional foram acionadas diversas vezes para combater rebeliões e insurreições contra o império, naquilo que foi denominado de “missão pacificadora”, reprimindo todo e qualquer movimento que fosse considerado de “desordem” no território nacional.
Um importante debate proposto por historiadores acerca da Guarda Nacional é sobre o papel social que ela possuía, que transcendia a lógica da repressão. Aponta-se que o principal papel da guarda nesse cenário era o de simbolizar a ordem elitista da sociedade, pois os cargos assumidos na instituição estavam diretamente associados a renda e a cor da pele, sendo as patentes mais elevadas nomeadas pelos presidentes de províncias. Por outro lado, mestiços e negros, obrigatoriamente ocupariam o baixo oficialato. Jeanne Berrance de Castro, diante desse contexto, questiona o elemento democrático da Guarda Nacional, visto que ela reproduz a própria segmentação da sociedade do país na época. Deve-se ressaltar que o caráter descentralizador do “cidadão armado” foi bastante questionado pelos conservadores, que defendiam uma organização centralizadora das instituições.
No dia 2 de dezembro de 1832 ocorreu o primeiro desfile da Guarda Nacional, celebrando o aniversário de D. Pedro ll, que completava sete anos de idade. Entre 1831 a 1850, as tropas da Guarda Nacional foram acionadas diversas vezes para combater rebeliões e insurreições contra o império, naquilo que foi denominado de “missão pacificadora”, reprimindo todo e qualquer movimento que fosse considerado de “desordem” no território nacional.
Um importante debate proposto por historiadores acerca da Guarda Nacional é sobre o papel social que ela possuía, que transcendia a lógica da repressão. Aponta-se que o principal papel da guarda nesse cenário era o de simbolizar a ordem elitista da sociedade, pois os cargos assumidos na instituição estavam diretamente associados a renda e a cor da pele, sendo as patentes mais elevadas nomeadas pelos presidentes de províncias. Por outro lado, mestiços e negros, obrigatoriamente ocupariam o baixo oficialato. Jeanne Berrance de Castro, diante desse contexto, questiona o elemento democrático da Guarda Nacional, visto que ela reproduz a própria segmentação da sociedade do país na época. Deve-se ressaltar que o caráter descentralizador do “cidadão armado” foi bastante questionado pelos conservadores, que defendiam uma organização centralizadora das instituições.
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