• Matéria: Psicologia
  • Autor: Camiladurvan
  • Perguntado 7 anos atrás

Qual a importância da Psicopatologia para a prática em Psicologia?

Respostas

respondido por: luizs4255
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Definição da psicologia e da psicopatologia. Características gerais da importância da psicopatologia para a psicologia. Importância da anatomia e da fisiologia para os exames psicológicos.

Paralelismo psico-físico

Levando em consideração que essa palestra trata da importância da psicopatologia para a psicologia normal, seria útil definir, em primeiro lugar, o que entendo por psicologia, em seguida explicar o que se entende por psicopatologia e depois caracterizar, de maneira geral, a importância da psicopatologia para a psicologia.

O objeto da psicologia foi definido de várias formas. Foi dito: a psicologia é a ciência da alma. Trata-se de uma definição antiga. Ela se tornou inadequada por colocar uma afirmação metafísica à frente de uma ciência empírica. Ela define a existência da alma como sendo um substrato, um portador dos processos de consciência. Porém, a existência de tal substrato para os processos de consciência é amplamente contestada. Por isso, torna-se mais conveniente definir a psicologia como a ciência dos processos de consciência. Todos nós sabemos o que se entende por processos de consciência. São nossos pensamentos, sentimentos, paixões, desejos, ânsias e atos volitivos — falamos normalmente de forma resumida de ideias, sentimentos e atos volitivos. Entretanto, deixaremos em aberto a questão se esses são os fenômenos psíquicos básicos. A consciência não é um fator separado, isolado desses processos, mas uma característica que faz parte deles, ou seja, uma das suas condições elementares, de modo que não conseguimos defini-la no sentido estrito da palavra. Podemos apenas apontar para ela.

Essa definição da psicologia tem sido contestada pelo argumento de que ela não examina apenas os processos de consciência, mas também determinados processos inconscientes, os quais são costumeiramente chamados de ideias inconscientes. Percebemos com facilidade que a escolha do termo foi infeliz, tendo em vista que as ideias definem um determinado tipo de processo de consciência. Porém, tal refutação terminológica não nos exime de verificar a questão.

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