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Antes do Getúlio, o Brasil era um país majoritariamente agrário e rural e depois passou a ser um país industrial. A crise mundial de 1929 afetou a exportação agrícola do Brasil, principalmente a cafeicultura, base da economia nacional. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a oferta de produtos industrializados e importados foi reduzida. Para o país ter mais autonomia, o governo interferiu intensamente na economia e criou uma série de medidas voltadas para o desenvolvimento da indústria brasileira. Foi adotado o modelo de Substituição das Importações e implantada a chamada indústria de base, com infraestrutura que ajudariam outros setores industriais a se desenvolverem.
Getúlio criou empresas estatais em atividades estratégicas como siderurgia (Companhia Siderúrgica Nacional), mineração (Companhia Vale do Rio Doce) e geração de energia (Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco).
Vargas promoveu um conjunto de leis voltadas para a proteção do trabalho. A CLT tornou-se um marco ao estabelecer o salário-mínimo, férias remuneradas, pensões, semana de trabalho de 48 horas no máximo, entre outras medidas que davam direitos e garantias aos trabalhadores urbanos. As leis trabalhistas foram reunidas, em 1943, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamentando as relações entre patrões e empregados.
O governo de Getúlio realizou importantes reformas educacionais. Durante o primeiro governo (1930-1945) Vargas criou o Ministério da Educação e Saúde (1930) voltado para a construção de um sistema nacional público de ensino. Em 1934 foi aprovada uma nova Constituição, que passou a considerar a educação um direito de todos e atribuía ao Governo Federal a função de definir diretrizes para a educação nacional.