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Estes foram alguns dos principais planos do governo Geisel:[9]
Anexação da Guanabara pelo Rio de Janeiro em 1975.
Divisão de Mato Grosso e criação de Mato Grosso do Sul entre 1977 e 1979.
II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), política desenvolvimentista que ajudou a manter a economia aquecida, o parque industrial em expansão e o nível de empregos após o primeiro choque do petróleo (1973), mas que causou agravamento da dívida externa e dos problemas monetários ocasionadores da hiperinflação das décadas seguintes, legando um estado de recessão já no governo do sucessor João Figueiredo. A concessão de grandes incentivos aos investimentos de capital estrangeiro no país foi outro controverso e capital ponto do II PND. Durante seu governo houve um crescimento de 31,88% do PIB (média de 6,37%) e 19,23% da renda per capita (média de 3,84%),[11] números porém que desaceleraram os conquistados pelo milagre econômico brasileiro (1969–1973). Geisel assumiu com uma inflação em 15,54% e deixou o cargo com 40,81%.[12]
Inaugurou as primeiras linhas do metrô em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Busca de novas fontes de energia, realizando o acordo nuclear com a Alemanha, criando os contratos de risco com a Petrobras e incentivando a utilização do álcool como combustível.
Deu início do processo de redemocratização do país, embora tal processo tenha sofrido alguns retrocessos durante seu governo, como bem exemplifica o Pacote de Abril, em 1977.
Abertura política do Brasil, sobre a qual Geisel afirmou que a redemocratização seria um processo "lento, gradual e seguro" em seu discurso de posse. Os assassinatos do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho em São Paulo, entre o final de 1975 e o início de 1976, apressaram os planos do governo e ocasionaram um enfraquecimento do poder da chamada linha-dura dentro da administração federal, com a demissão, pouco tempo depois das mortes, do general Ednardo D'Ávila Mello, comandante do II Exército, responsável pelas prisões de Herzog e Fiel Filho. No auge da crise institucional, Geisel neutraliza uma tentativa de golpe do general Sylvio Frota, principal expoente da "linha-dura" e tido como um dos favoritos à sua própria sucessão, e termina por exonerá-lo em outubro de 1977.
Extinguiu o AI-5 e preparou o governo seguinte (João Figueiredo) para realizar a anistia política e a volta dos exilados, mas sem que retomassem seus cargos políticos.
Em política externa, dentro de uma orientação denominada pelo governo de "pragmatismo responsável", procurou ampliar a presença brasileira na África e com os demais países do Terceiro Mundo (incluindo nisso os vizinhos de América Latina), evitando o alinhamento incondicional aos Estados Unidos. Reconheceu de imediato os regimes socialistas portugueses e angolanos que se sucederam após as guerras de independência colonial e o desmonte do poder ditatorial salazarista, bem como reatou relações diplomáticas com a República Popular da China.
Autorizou a demolição do Palácio Monroe - episódio polêmico que movimentou interesses diversos e gerou intensas campanhas contra e a favor nos jornais.
Denunciou o tratado militar Brasil-Estados Unidos em 1977.
Construiu grande parte da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Demitiu o ministro do Exército, general Sílvio Frota, isolando o grupo de militares que era contra o processo de abertura política.[13]
Assinou a Lei nº 6.515, de 28 de junho de 1977, que legalizou o divórcio no Brasil.[14]
Criação da Dataprev, CODEVASF, BB Tecnologia e Serviços, Nuclep, INAMPS (atual SUS) e Crédito Educativo (atual FIES)
Anexação da Guanabara pelo Rio de Janeiro em 1975.
Divisão de Mato Grosso e criação de Mato Grosso do Sul entre 1977 e 1979.
II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), política desenvolvimentista que ajudou a manter a economia aquecida, o parque industrial em expansão e o nível de empregos após o primeiro choque do petróleo (1973), mas que causou agravamento da dívida externa e dos problemas monetários ocasionadores da hiperinflação das décadas seguintes, legando um estado de recessão já no governo do sucessor João Figueiredo. A concessão de grandes incentivos aos investimentos de capital estrangeiro no país foi outro controverso e capital ponto do II PND. Durante seu governo houve um crescimento de 31,88% do PIB (média de 6,37%) e 19,23% da renda per capita (média de 3,84%),[11] números porém que desaceleraram os conquistados pelo milagre econômico brasileiro (1969–1973). Geisel assumiu com uma inflação em 15,54% e deixou o cargo com 40,81%.[12]
Inaugurou as primeiras linhas do metrô em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Busca de novas fontes de energia, realizando o acordo nuclear com a Alemanha, criando os contratos de risco com a Petrobras e incentivando a utilização do álcool como combustível.
Deu início do processo de redemocratização do país, embora tal processo tenha sofrido alguns retrocessos durante seu governo, como bem exemplifica o Pacote de Abril, em 1977.
Abertura política do Brasil, sobre a qual Geisel afirmou que a redemocratização seria um processo "lento, gradual e seguro" em seu discurso de posse. Os assassinatos do jornalista Vladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho em São Paulo, entre o final de 1975 e o início de 1976, apressaram os planos do governo e ocasionaram um enfraquecimento do poder da chamada linha-dura dentro da administração federal, com a demissão, pouco tempo depois das mortes, do general Ednardo D'Ávila Mello, comandante do II Exército, responsável pelas prisões de Herzog e Fiel Filho. No auge da crise institucional, Geisel neutraliza uma tentativa de golpe do general Sylvio Frota, principal expoente da "linha-dura" e tido como um dos favoritos à sua própria sucessão, e termina por exonerá-lo em outubro de 1977.
Extinguiu o AI-5 e preparou o governo seguinte (João Figueiredo) para realizar a anistia política e a volta dos exilados, mas sem que retomassem seus cargos políticos.
Em política externa, dentro de uma orientação denominada pelo governo de "pragmatismo responsável", procurou ampliar a presença brasileira na África e com os demais países do Terceiro Mundo (incluindo nisso os vizinhos de América Latina), evitando o alinhamento incondicional aos Estados Unidos. Reconheceu de imediato os regimes socialistas portugueses e angolanos que se sucederam após as guerras de independência colonial e o desmonte do poder ditatorial salazarista, bem como reatou relações diplomáticas com a República Popular da China.
Autorizou a demolição do Palácio Monroe - episódio polêmico que movimentou interesses diversos e gerou intensas campanhas contra e a favor nos jornais.
Denunciou o tratado militar Brasil-Estados Unidos em 1977.
Construiu grande parte da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Demitiu o ministro do Exército, general Sílvio Frota, isolando o grupo de militares que era contra o processo de abertura política.[13]
Assinou a Lei nº 6.515, de 28 de junho de 1977, que legalizou o divórcio no Brasil.[14]
Criação da Dataprev, CODEVASF, BB Tecnologia e Serviços, Nuclep, INAMPS (atual SUS) e Crédito Educativo (atual FIES)
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