• Matéria: Biologia
  • Autor: FenixBotaFogo
  • Perguntado 7 anos atrás

Quais são as glândulas dos mamíferos e quais suas função?


kyonara: Vc precisa de exemplos?
FenixBotaFogo: Muito Obrigado ❤ Você já deu tudo para mim☺

Respostas

respondido por: talyssongvt
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As glândulas mamárias:  são glândulas exócrinas cuja função primordial é a produção de leite para nutrir o recém-nascido. 


 As glândulas sudoríparas dos mamíferos são glândulas que produzem o suor, função importante para regular a temperatura do corpo e eliminar substâncias tóxicas.


As glândulas sebáceas são glândulas microscópicas na pele que secretam uma matéria oleosa, chamada sebo para lubrificar e impermeabilizar a pele e os pelos dos mamíferos.




respondido por: kyonara
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Mamíferos



As aves e os mamíferos são os únicos homeotermos da Terra atual e os únicos a apresentar glândulas mamárias.


A capacidade de manter a temperatura do corpo elevada e constante foi o principal fator adaptativo dos representantes desse grupo à praticamente qualquer ambiente terrestre.


Muitos mamíferos voltaram para o meio aquático (baleias, foca, golfinho, peixe-boi) e outros adaptaram-se ao vôo (morcego) e compartilham o meio aéreo com as aves e os insetos.




As características dos mamíferos


Algumas características diferenciam os mamíferos de todos os outros vertebrados:


glândulas mamárias produtoras de leite com substâncias nutritivas para alimentação dos recém-nascidos;

corpo coberto por pêlos, estruturas de origem epidérmica, ricas em queratina, e elaboradas por folículos pilosos;

artéria aorta voltada para o lado esquerdo do coração (nas aves, a aorta é voltada para o lado direito do coração);

pele contendo glândulas sebáceas, cuja secreção oleosa lubrifica os pelos e a própria pele, e glândulas sudoríparas, produtoras de suor (na verdade, um filtro de água, sais e ureias), recurso de manutenção da homeotermia e via de eliminação de excretas. Ambas as glândulas têm origem epidérmica;

músculo diafragma, localizado entre o tórax e o abdômen, utilizado na ventilação pulmonar;

placenta, órgão que regula as trocas de alimento entre o sangue materno e o sangue fetal, presente na maioria dos mamíferos chamados placentários.


Feto humano e de golfinho envoltos pela placenta


Respiração, excreção e circulação em mamíferos


As trocas gasosas respiratórias ocorrem exclusivamente nos pulmões, cuja superfície é ampliada por alvéolos ricamente vascularizados. Os movimentos respiratórios de inspiração e expiração ocorrem graças à ação de músculos localizados entre as costelas (musculatura intercostal) e, também, pela ação do diafragma, importante músculo estriado que separa o tórax do abdômen.




Nos mamíferos, o principal produto de excreção nitrogenada é a ureia, substância sintetizada no fígado e filtrada no rim.


O coração dos mamíferos, a exemplo das aves, possui quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não há misturas de sangues. A diferença em relação ao coração das aves é que a artéria aorta, que encaminha o sangue oxigenado para o corpo, é curvada para o lado esquerdo do coração. A circulação é dupla e completa.


Os dentes


Os mamíferos apresentam uma grande variedade de dentes com funções específicas. Os incisivos são planos e servem para cortar; os caninos são pontiagudos e são usados para estraçalhar a carne. Os molares são largos e com protuberâncias e servem para mastigar. O número e o tipo de dentes variam de acordo com a alimentação de cada espécie. Os carnívoros possuem os caninos e os molares muito desenvolvidos; os herbívoros não têm caninos.


Sistema nervoso


O cérebro dos mamíferos possui muitas circunvoluções ou dobras, que aumentam a superfície do órgão e o número de células nervosas.


Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um comportamento complexo, que pode ser percebido em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e os diferentes sistemas de comunicação estabelecidos entre os indivíduos da mesma espécie.



Circunvoluções do cérebro


A reprodução: surge a placenta


Os sexos são separados. O dimorfismo sexual é acentuado, isto é, as fêmeas possuem características externas que as diferenciam dos machos e vice-versa. A fecundação é interna. Na grande maioria, o desenvolvimento embrionário ocorre no interior do corpo materno, em um órgão musculoso chamado útero. Surge um órgão de trocas metabólicas, a placenta organizada por tecidos maternos e tecidos do embrião. Alimentos, oxigênio, anticorpos e hormônios são passados do sangue materno para o embrionário que, em troca, transfere para a mãe excretas e gás carbônico.


A vesícula amniótica, muito desenvolvida, desempenha importante papel protetor ao amortecer choques que incidem contra a parede abdominal da fêmea e também ao possibilitar um meio aquático para o desenvolvimento embrionário. A vesícula vitelínica e alantoide perdem sua função, que passa a ser desempenhada pela placenta.


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