• Matéria: Filosofia
  • Autor: scrobson
  • Perguntado 7 anos atrás

“[...] o conceito de ‘filósofo’ no século de Voltaire era muito mais abrangente do que em nossos dias, e cabia a estudiosos tão diferentes quanto o literato, o teatrólogo, o físico, o botânico, etc”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, M. G. Voltaire e o materialismo do século XVIII. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1983. Introdução. [Dissertação de Mestrado].


Um dos períodos bastante fecundos para a discussão da relação entre filosofia e literatura é o século XVIII na França. Época de Voltaire, Diderot, Montesquieu, estes são autores geralmente associados ao Iluminismo e ao movimento responsável pela primeira enciclopédia. Nessa época, as atribuições do filósofo eram bem menos especializadas. Como a filosofia era, portanto, praticada naquele período? Assinale a opção que contém a resposta correta. Use, como referência para a sua resposta o conteúdo do livro-base Filosofia e Literatura:

A
Para ser um filósofo, era necessário possuir formação acadêmica adquirida em uma universidade, ou seja, o conhecimento acadêmico era essencial para da formação do filósofo.

B
Durante o Iluminismo, a filosofia, assim como a alquimia, era um conhecimento secreto, disponível apenas para os iniciados.

C
Trata-se de um período no qual as ciências ainda estavam se constituindo como áreas especializadas e, por isso, vários temas ainda estavam abertos a uma abordagem filosófica.

D
Para ser considerado filósofo, era necessário haver uma tradição dentro da família do indivíduo, ou seja, era uma herança entre gerações.

E
Naquela época, não havia a função de filósofo, apenas literatos.

Respostas

respondido por: TheWillOfEvil
1

Pessoalmente, eu apostaria na letra C.

A razão disso é que, enquanto as ciências ainda se construíam, elas eram significantemente menos complexas do que atualmente (Não que fossem fáceis, mas eram bem mais fáceis de se ter um entendimento geral do que as atuais). Isso fazia com que filósofos pudessem comentar muito sobre o máximo de assuntos possíveis, além de ser esperado que estudiosos conhecessem ao menos um pouco de tudo, estudando sobre todas as áreas. Tanto que a maior parte dos filósofos no passado também eram proficientes em várias áreas do conhecimento, tais como matemática, biologia, línguas ou química.

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