Alguem pode me dizer oq entendeu desse texto.
Quaresmeiras.
Elas nao sao como os ipes,que despejam tapetes. Tao donas de si que me vem a memoria os dedos indicadores da velha para coma e para baixo: cada um e cada um. Pura verdade. E fico olhando o nado no meio daquela explosao de flores,como se assim,sorrindo para o vazio,encontrasse a resposta para tudo.
Quase inveijei as quaresmeiras intactas, misturando roxos ao inesperadi azul de março. Variei entre gente e bicho. A velha e seus dedinhos e a minha pequenez diante o mundo. Apenhei tres florezinhas e guardei no meio de um livro. Um dia, irao parar nas maos de certas. Um dia,amem, essas maos vao entender a extencao da ternura.
As vezes,penso nas entrelinhas. E todas as perguntas que me faco no vazio se tornam cheias feito aquele ditado chines do tambor (o tambor e vazio,mas por dentro esta cheio de si). O caminho para casa e miniatura da vida: a gente nasce,cresce, envelhece e morre. Execesso de ideias da nisso e a culpa e das quaresmeiras empetecadas( enfeitadas,vestidas de modo exagerado).
Mas que lindas !
Erica Antunes
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As quaresmeiras fazem parte das árvores e arbustos que compõe a paisagem de um local.
No texto, a autora apresenta as características das quaresmeiras de uma forma interessante, pois é a partir da observação e das experiências cotidianas, seja passando próximo, ou apenas olhando, ela muda conforme as estações, o que pode ser notado em: "Misturando roxos ao inesperado azul de março".
Por fim, o texto é belo, pois acalma, e passa uma sensação de tranquilidade, onde apesar das dificuldades do dia a dia e a mente cheia de ideias, as quaresmeiras fazem parte do ciclo da vida.
Valeu!
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