Respostas
Historicamente, o ser humano sempre possuiu a utopia de viajar livremente pelo espaço. Pode-se citar como exemplo a corrida espacial feita por EUA e URSS na época da Guerra Fria a fim de mostrar quem possuia as tecnologias mais avançadas nesse ramo. Desde então, fundamentadas por pesquisas acerca do planeta em questão, Marte sempre foi muito estudado por ser um corpo celeste próximo da Terra e possuir certas similaridades, sendo uma delas, a recém descoberta de água em sua superfície. Tal inovação, se explorada de forma exagerada, pode gerar consequências inimagináveis ao Planeta Água, tais como o aumento da poluição e problemas diplomáticos entre nações.
Primeiramente, é válido salientar o fato que o desejo de colonizar outros planetas pode ser facilmente comparado as Grandes Navegações do século XIV. Nestas, os países do primeiro mundo buscavam outras terras a fim de possuir mais colônias e expandir sua dominação. O problema é que nestas viagens os monarcas detentores do poder esqueciam da terra natal, chegando até a afundar em crises, como ocorreu com a Espanha. Já no século XXI a notícia da descoberta de H20 no Planeta Vermelho faz com que os indivíduos não se inportem com a Terra, pois logo terão outro planeta para habitar, gerando, assim, maior poluição em escala global.
Além disso, a briga por mandar sondas para pesquisas pode gerar embates entre os países, podendo até reiniciar os conflitos entre Estados Unidos e Rússia, já que ambos possuem grandes agências espaciais. Ademais, outros Estados podem interferir nesse conflito, desejando pesquisar mais a fundo também. Como consequência, alianças podem ser criadas entre as potências e os interesses podem acarretar em conflitos, inclusive militares.
Finalmente, explicita-se necessária uma intervenção na forma como viagens espaciais estão sendo feitas. Para isso, a ONU, junto das agências espacias das Nações, pode criar um tratado para evitar conflitos futuros. Por ser o elo mais viável entre todas as potências, ela poderia convocar reuniões para debater tais assuntos, a fim de acabar com qualquer desinteresse em Marte. Não obstante, por meio de palestras e aulas pelo mundo, ela poderia se coligar a organizações ambientais para conscientizar a sociedade dos riscos da poluição diária, com objetivo de frear o aquecimento global para que as gerações futuras não tenham que se preocupar com outros planetas para morar.