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Em física e química, Modelo atómico (português europeu) ou modelo atômico (português brasileiro) é todo modelo científico que se usa para explicar os átomos e seus comportamentos. Embora os modelos atômicos aceitos atualmente sejam bastante complexos, o modelo de Rutherford é muito utilizado por ser visualmente simples e prático ao explicar alguns fenômenos da natureza. Atualmente, é o modelo da mecânica quântica ou da mecânica ondulatória ou modelo orbital ou da nuvem eletrônica aceito para definir a estrutura atômica.
Índice
1 Modelo na antiguidade
2 John Dalton
3 Joseph John Thomson
4 Ernest Rutherford
5 Niels Bohr
6 Modelo de nuvem de electrões do átomo
7 Schrödinger, de Broglie e Heisenberg
8 Referências
9 Ver também
10 Bibliografia
Modelo na antiguidade
No século V a.C., os filósofos gregos Demócrito e Leucipo defendiam o atomismo, em que se acreditava que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegar-se-ia em partículas que seriam invisíveis ao olho humano e, segundo esses pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade de ser indivisíveis, receberam o nome de átomos, termo que significa justamente indivisíveis, em grego[1]. O atomismo foi a teoria cujas princípios básicos mais se aproximaram das modernas concepções científicas sobre o modelo atômico. [2]
Demócrito propôs que a realidade, o todo, se compõe não só de átomos ou partículas indivisíveis de natureza idêntica, conforme proposto por Parmênides. Demócrito acreditava que o vácuo era um não ente. Esta tese entrou em franca contradição com a ontologia parmenídea. Parmênides propôs a teoria da unidade e imutabilidade do ser. Esta estava em constante mutação através dos postulados de Heráclito. Heráclito postulava que não-ente (vácuo) e matéria (ente) desde a eternidade interagem entre si dando origem ao movimento, e que os átomos apresentam as propriedades de: forma, movimento, tamanho e impenetrabilidade, e, por meio de choques entre si, dão origem a objetos.
Segundo Demócrito a matéria era descontínua, portanto, ao invés dos corpos macroscópicos, os corpos microscópicos (átomos) não interpenetram-se nem dividem-se, sendo suas mudanças observadas em certos fenômenos físicos e químicos como associações de átomos e suas dissociações e que qualquer matéria é resultado da combinação de átomos dos quatro elementos: ar; fogo; água e terra. Aristóteles, ao contrário de Demócrito, postulou a continuidade da matéria, ou, não constituída por partículas indivisíveis.
Em 60 a.C., Lucrécio compôs o poema De Rerum Natura, que discorria sobre o atomismo de Demócrito.
Os filósofos porém, adotaram o modelo atômico de Aristóteles, da matéria contínua, que foi seguido pelos pensadores e cientistas até o século XVI d.C.
John Dalton
O professor da universidade inglesa New College, em Manchester, John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.
Em 1803 Dalton publicou o trabalho Absorption of Gases by Water and Other Liquids, (Absorção de gases pela água e outros líquidos), neste delineou os princípios de seu modelo atômico.
Segundo Dalton:
átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si;
átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável;
átomo é a menor porção da matéria, e são esferas maciças e indivisíveis;
nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados;
na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.;
o peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
Em 1808, John Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem cargas elétricas. Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi chamado de modelo atômico da bola de bilhar.
Em 1810 foi publicada a obra New System of Chemical Philosophy (Novo sistema de filosofia química), nesse trabalho havia testes que provavam suas observações, como a lei das pressões parciais, chamada de Lei de Dalton, entre outras relativas à constituição da matéria.
Em física e química, Modelo atómico (português europeu) ou modelo atômico (português brasileiro) é todo modelo científico que se usa para explicar os átomos e seus comportamentos. Embora os modelos atômicos aceitos atualmente sejam bastante complexos, o modelo de Rutherford é muito utilizado por ser visualmente simples e prático ao explicar alguns fenômenos da natureza. Atualmente, é o modelo da mecânica quântica ou da mecânica ondulatória ou modelo orbital ou da nuvem eletrônica aceito para definir a estrutura atômica.