Recife terá plano de adaptação às mudanças climáticas. A Capital pernambucana terá o seu próprio Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas, instituído há dois no Brasil. O documento, a ser concluído em agosto do próximo ano, será focado, não em reduzir as vulnerabilidades, mas adaptar os principais setores aos efeitos climáticos. Para isso, o plano do Recife focará na gestão de risco associada ao clima, ou seja, buscar mecanismos e metodologias para que as políticas setoriais (seja agricultura, recursos hídricos, gestão de risco aos desastres naturais e zonas costeiras, por exemplo) sejam orientadas e busquem adaptação. [...] O secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Maurício Guerra, adiantou que o primeiro passo será mapear áreas vulneráveis no Recife, ou seja, áreas suscetíveis às inundações, deslizamentos, erosão costeira marinha, com maior aumento de temperatura, bloqueio de ventilação e de estrangulamento de córregos e canais, por exemplo. "O índice tem a intenção de apontar os gargalos que aumentam a nossa fragilidade em relação às mudanças climáticas. Definido isso, calcularemos os principais pontos críticos e apresentaremos propostas que diminuam a nossa fragilidade aos efeitos climáticos", explica o gestor. Estudos feitos por instituições como a Fiocruz, UFPE e IPA servirão de base para facilitar nesse mapeamento. A novidade acontece no momento em que dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), lançados recentemente pelo Observatório do Clima, colocam Pernambuco na 15ª posição entre os 26 estados que mais contribuíram para o aquecimento global. COSTA, Priscilla. Recife terá plano de adaptação às mudanças climáticas. 10 dez. 2018. Disponível em: . Acesso em: 10 dez. 2018. Existe um Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (Pronar) no Brasil que tem o objetivo de controlar a poluição do ar nas cidades brasileiras. Como a notícia acima pode ser um avanço ou não desse programa? Qual a importância do Pronar e de um Plano de adaptação às mudanças climáticas do ponto de vista da gestão ambiental nas empresas/ indústrias?O chamado “efeito estufa” possui uma importância para a vida que nem todos conhecem. Na atualidade, os problemas causados por ele aumentaram porque o efeito estufa tem ocorrido de forma desbalanceada. O que exatamente é o efeito estufa? Qual o papel das indústrias. Como sua ocorrência tem sido desbalanceada?
Respostas
A notícia pode ser vista como um progresso lento do PRONAR, posto que um município consideras ser necessário lançar o seu próprio programa.
É importante que haja um plano nacional que envolva as indústrias pois esta questão não pode ser solucionada localmente: que um município o faça não vai impedir o avanço global do Efeito Estufa, e do mesmo jeito que se as indústrias não o fizerem, os cidadãos sozinhos não podem impedir.
O efeito estufa é a concentração de gases diversos (principalmente o Gás Carbônico) na atmosfera terrestre em proporções insustentáveis, o que acaba prejudicando o planeta e aumentando a temperatura global..
O papel das indústrias é controlar as suas emissões, e tem sido desbalanceadas na medida que se fala muito mais em "consciência no uso cidadão", responsável por uma porcentagem ínfima da emissão de gases, que na responsabilização industrial.