Respostas
Nos séculos XIX e XX, no auge do pensamento moderno, muito se pensava a respeito da liberdade. “O que é? O que ela representa? De que maneira podemos atingi-la?”. Somos herdeiros da época em que as lutas pela liberdade ganharam força: Panteras Negras, movimento feminista, movimento dos trabalhadores sem terra, sindicatos de trabalhadores; herdeiros de um pensamento capitalista que – cremos – gera homens livres em série. Apesar disso, pouco – ou quase nada – sabemos ou mesmo desconhecemos essa virtude que tanto almejamos, que é encarada como um artigo de primeira necessidade pela nossa sociedade.
Em primeiro lugar, é importante termos em mente que a liberdade não é um estado permanente, como se costuma imaginar. Uma pessoa dita livre hoje pode não ser amanhã, e vice versa. Isso porque, hora ou outra, essa condição pode dar lugar às prisões que conhecemos, sejam elas literais ou não, como os impedimentos que podem ser encontrados ao longo da vida. Além disso, ainda que queiramos muito, estamos longe de alcançar a liberdade plena que almejamos. Vivemos num mundo de padrões e de julgamentos que tolhem e impedem as pessoas de serem e fazerem aquilo que sonham e desejam.