boa noite alguém pode me ajudar, preciso fazer uma reportagem sobre a imigração no Brasil me ajudem.
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Mais de 94 mil estrangeiros entraram no Brasil em 2016, de acordo com o relatório anual de inserção dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro, divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra). O número é 23% menor do que no auge das imigrações, em 2014, quando número total de entradas atingiu 122 mil pessoas.
A variação negativa é explicada pelo Observatório das Migrações como consequência da "crise econômica e política que o país atravessa". Isso contrapõe a alta da onda migratória entre os anos de 2010 e 2014, quando o "bom desempenho da economia" em detrimento da "crise econômica nos países capitalistas centrais" atraiu estrangeiros para o Brasil, afirmam os pesquisadores.
Do total de entradas registradas pelo Ministério da Justiça em 2016, 33,9% (31 mil) das pessoas se estabeleceram no país com a característica permanente, ou seja, com autorização de estadia e com permanência maior de dois anos.
Mas a maior parte dos imigrantes, 63,6% (59,8 mil) são estrangeiros com característica de temporários, aqueles com estadias de curta duração, geralmente para prestação de serviços.
Segundo o ministério, 690 mil pessoas estão no país de forma permanente e 359 mil temporariamente. Somam-se a estes números os chamados fronteiriços (14.551) e os não informados o que dá um total de quase 1,06 milhão de imigrantes vivendo no Brasil.
Haitianos e bolivianos
Os haitianos são o principal grupo de imigrantes no Brasil nos últimos sete anos, em 2016 eles somavam quase 81 mil pessoas. Desde 2013 os haitianos são maioria no fluxo de migrantes. Em 2016 representavam 34,3% do total de entradas. Em segundo lugar estão os bolivianos que registram 60,8 mil pessoas.
Um dos motivos que explicam essa migração é o Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul, principalmente da Bolívia e do Chile e o acolhimento dos haitianos em função da concessão de vistos humanitários devido as seguidas crises que atingem o país.